domingo, junho 29, 2008
Patético, either way
Companheiro de viagem
sexta-feira, junho 27, 2008
Fim-de-semana
The Magnetic Fields @ Aula Magna
Mas vamos ao que interessa, os Magnetic Fields. Esperava o melhor e a verdade é que eles em competência são isso mesmo, os melhores. Sim, devem ser das melhores bandas em qualidade de som ao vivo e presença em palco. A voz do merritt, a figura dele, o violoncelo, a figura do violoncelista, a figura de comando da Claudia G., o humor dela e do Merritt, etc, etc. E é por isso que fiquei com a sensação de que poderia ter sido muito melhor, tivessem eles tocado menos músicas dos outros projectos (ainda que as músicas dos 6ths e a This Little Ukelele, me tenham ficado na memória) e incluído músicas com maior carga emocional. Além disso, faltaram imensas músicas da época pré - 69 Love songs, da qual só tocaram a Take Ecstasy With Me ( logo a abrir a segunda parte do concerto) e das quais a Born On a Train, a Smoke and Mirrors e a All the Umbrellas In London, foram as que mais fizeram falta. Do novo álbum também achei mal escolhidas a Zombie Boy e a Courtesans, e a não inclusão da Please Stop Dancing ou da Till the Bitter End. Já do 69 Love Songs não me posso queixar que as escolhidas são algumas das minhas preferidas. É claro que faltaram imensas também (All My Little Words, My Only Friend, You're My Only Home, Busby Berkeley Dreams) mas neste caso parece-me mais compreensível - há ali 40 clássicos, caramba.Mais fotos, alinhamento e descrição do concerto, aqui.
Ps: Tinha razão em relação ao violoncelista, Sam Devol, é o maior.quinta-feira, junho 26, 2008
quarta-feira, junho 25, 2008
Folk
Uma das bandas mais interessantes que descobri recentemente foi a dupla Richard & Linda Tompson, marido e mulher, e são a minha mais recente obsessão - como podem ver ali ao lado nos artistas da semana. Por enquanto é uma cena minha e da MJ mas espero que se sintam tentados a descobri-los também. Para isso deixo aqui o vídeo de uma das minhas músicas preferidas deles, e que por acaso não está em nenhum dos dois álbuns que conheço, é a fantástica "A Heart Needs A Home":
terça-feira, junho 24, 2008
Missing One
I know I will contine
to try and please you
and even in some ways
to try and be you
but also my fulfillment
will be to do what I do
as you taught me to
segunda-feira, junho 23, 2008
Guilty pleasure
Acordar
domingo, junho 22, 2008
In Bruges
No Sábado vi o filme In Bruges, uma comédia com diálogos fantásticos e um humor inteligente e mórbido, e que é todo passado na belíssima cidade de Bruges, Bélgica.Sing me to sleep
Sing me to sleep
Bruxo
Pena não ter esta capacidade de adivinhação para outras coisa.
Baby, We'll Be Fine
Adoro este vídeo. A música é fantástica e ele canta como se estivesse a falar sozinho. Os gajos da blogotheque são enormes.
Visitas
sexta-feira, junho 20, 2008
Até domingo
quinta-feira, junho 19, 2008
Bonnie 'Prince' Billy - 11 de Julho

Três concertos imperdíveis pela frente. Daqui a uma semana, o já referido concerto dos Magnetic Fields. O L. Cohen a 19 de Julho. Entre os dois, um concerto anunciado à poucos dias. Dia 11 de Julho, concerto do Bonnie 'Prince' Billy, ainda por cima para apresentar um álbum tão bom como o Lie Down In the Light. Já o vi uma vez ao vivo, há um ano no Maxime (aqui), e esse foi um dos melhores concertos a que já assisti. Desta vez vem com banda o que, para mim, é sempre pior. Mas a verdade é que o novo álbum assim o exige e sempre se vê um concerto "diferente". Mal posso esperar.(as fotos são do concerto de Braga, o ano passado, e foram "roubadas" num blog - há mais e melhores)
quarta-feira, junho 18, 2008
Tower Song (2)
Quando vinha a andar, pensava no post da torre e o que representava exactamente aquela torre de que eu próprio falava. Achei interessante o facto de ninguém ter perguntado o que era. Suponho que cada um de nós tem uma torre que nos impede de fazer aquilo que queremos e que cada um de vocês imaginou que a minha torre era a mesma que a vossa. Mas duvido. Na verdade nem eu próprio sabia bem do que falava.
Razão versus Emoção (2)

terça-feira, junho 17, 2008
1ª Compilação A Vida Dos Outros
A primeira compilação aqui do estaminé está feita. É, como já tinha anunciado, só com músicas dos Magnetic Fields. Mais especificamente, é com músicas que não dos álguns 69 Love Songs, que é por onde se deve começar, e do álbum deste ano, Distortion. Incluí, portanto, as melhores músicas dos álbuns The Charm of the Highway Strip (2), Holiday (4), Get Lost (5) e I (5).Há aqui músicas mais fáceis que outras, mas quase todas mais difíceis que as do 69 Love Songs. O uso de sintetizadores pode ser desconcertante. Há também músicas que coexistem mal no mesmo álbum mas tentei suavizar essas diferenças. Se ouvirem com um site de letras à frente vão apreciar mais as músicas - posso sugerir o SongMeanings. Para as letras é importante ter em conta que o Merritt é, como de certo sabem, gay, algumas só assim fazem sentido. Uma das músicas incita ao consumo de drogas, espero que não o façam. Essa música tem, aliás, a que para mim é uma das frases mais tristes da história da música e que, lá está, apenas faz sentido visto ele ser gay: "A vodka bottle gave you those raccoon eyes / We got beat up just for holding hands". Essa música inicia uma mini-sequência de 3 músicas fantásticas que finaliza a compilação.
Ficaram algumas músicas muito boas de fora mas não poderia incluir mais - a compilação já tem 16 músicas. O critério é, claro, as minhas preferências. Aqui ficam dois cheirinhos do que esta compilação vos pode oferecer e que não vão, de certeza, faltar no concerto:
Espero que oiçam e que gostem.
Download
Tower Song
«You built your tower strong and tall
Can't you see, it's got to fall someday»
Construí a torre e reforço-a todos os dias. Mas, ao mesmo tempo, aguardo esperançosamente que ela caia.
segunda-feira, junho 16, 2008
Fim-de-semana
Passei os últimos dias a ouvir as palavras dos quarentões depressivos: David Berman (Silver Jews) - foto -, Bill Callahan (Smog) e Suart Staples (Tindersticks). É bom encontrar conforto nas palavras ditas por vozes bem mais sábias e experênciadas que a minha. Vinha, aliás, uma entrevista/artigo ao/sobre o Berman no Ípsilon desta semana. Contava como em 2004 tentou o suicídio e foi salvo pela mulher (porque é que os suicidas são sempre casados?). Falava ainda de como a mulher (baixista da banda) o convenceu a fazer uma tour depois da edição do álbum Tanglewood Numbers em 2005 - a primeira dos Jews em 14 anos de existência e depois de 5 álbuns editados - e como isso mudou este novo álbum. Diz ele que pensava encontrar tipos como ele, ou versões femininas dele, e em vez disso encontrou "miúdos novos, muito novos mesmo". E é aqui que quero chegar: ele encontrou pessoas como eu. Assim, o novo álbum foi feito a pensar neles (nós). Diz ele: "São os futuros revolvedores de problemas - são os nossos soldadinhos de chumbo e eu estou a fazer de conta que sou o sargento." Mais à frente uma bela observação do João Bonifácio: "A preocupação com "os miúdos" é outra coisa: um meio para olhar para trás, para perceber que o passado nunca se foi embora, para alterar o que pode ser alterado". Parece-me uma observação bastante pertinente e interessante. Mas o que realmente interessa é que, estejam eles olhar para o passado ou para o presente, as palavras e vozes pesadas de qualquer um deles os 3, confortam-me.quinta-feira, junho 12, 2008
Coisas
quarta-feira, junho 11, 2008
Que calor
E por falar em ansiedade, amanhã tenho nada mais nada menos que 4 exames de inglês, começo às 9 da manhã e acabo às 5 e tal da tarde. Digamos que estou todo borradinho. Mais borrado ainda estou para o exame de segunda-feira em que estou atrasadíssimo no estudo. Em parte por causa deste calor que não deixa estudar. Sinto-me mole, sem vontade para fazer nada. Aliás, há duas coisas que até se fazem com gosto: derreter no sofá e comer gelado de cheesecake da Häangen-daz. De preferência ao mesmo tempo.terça-feira, junho 10, 2008
Magnetic Fields
E já que estamos a falar de magníficas sequências de músicas parece-me justo referir a do mais recente álbum dos (meus queridos) Magnetic Fields, Distortion: "Please Stop Dancing", "Drive On, Driver", "Too Drunk To Dream", "Till the Bitter End", "I'll Dream Alone" e "The Nun's Litany".E, já agora, dizer que nunca tive tão ansioso para um concerto como estou para este. Não é fácil moderar as expectativas quando vamos ver uma das nossas bandas preferidas. Bem como o segundo cantor mais importante. Vão faltar imensas músicas essenciais (o concerto não pode ter 4 horas), mas esperemos que não faltem as essencialíssimas:
Prometo um dia destes fazer uma compilação com as melhores músicas que não estão no 69 Love Songs e neste último, que acho que são aqueles que a maior parte de vocês conhece. Em que incluirei as que são, para mim, as melhores músicas dos álbuns I, Get Lost, Holiday e The Charm of the Highway Strip.
Se não percebem a beleza dos Magnetic Fields, eu também não vos posso explicar. Posso dizer que passa pelo brilhantismo das letras e a voz de barítono do Merritt - e a capacidade que ele tem de trabalhar com os sintetizadores - e pelo som do violoncelo do Sam Davol. O resto têm de perceber sozinhos.
Blonde on Blonde
A verdade é que este é que tem a melhor sequência dylanesca de sempre: "Visions of Johanna", "One of Us Must Know (Sooner or Later)", "I Want You", "Stuck Inside Of Mobile With The Memphis Blues Again", "Leopard-Skin Pill-Box Hat", "Just Like A Woman" e "Most Likely You Go Your Way And I`ll Go Mine". Tão bom, tão bom.Blood on the tracks
Hoje vou andar às voltas com o dylan. Se tivesses um Top 10 de melhores álbuns de sempre (um dia destes faço um), este talvez tivesse lá. Pensando bem, e fazendo contas de cabeças, se calhar só num top 15. Teria de ficar atrás de outro(s) do mestre Bob. Não interessa, o que interessa é que é enorme.Air Guitar
segunda-feira, junho 09, 2008
Californication
domingo, junho 08, 2008
Drinking Songs
sábado, junho 07, 2008
Torcicolos e torcicólogos
E por falar em pescoços. Lembrei agora do dia em que tive de ir ao hospital porque o meu pescoço andava um bocado inchado (talvez devido ao antibiótico que tomei para uma gastroentrite - era um dos efeitos secundários). Eu sabia que passar a radiografia no scanner viria a ser útil. Sou mesmo bonito, fogo.sexta-feira, junho 06, 2008
Coisas
2. A moda dos calções aos quadradinhos é foleiríssima (assim ao nível desta palavra);
3. Houve um gajo que hoje levou uma iguana, de mais de meio metro de comprimento (não contando com a cauda) e uns 10 quilos de peso, para uma aula. Só porque sim. Chegou atrasado e sentou-se com o animal agarrado ao corpo. As coisas que as pessoas fazem por um pouco de atenção. Enfim.
I'm just remembering (3)
quinta-feira, junho 05, 2008
I'm just remembering (2)
quarta-feira, junho 04, 2008
Não que alguém queira saber mas
segunda-feira, junho 02, 2008
Bill Callahan @ Santiago Alquimista
Antes do concerto mandei uma mensagem a uma amiga a perguntar se ia. Disse que não, que já tinha visto smog e que não tinha sido nada de especial. Fiquei de pé atrás. Cheguei ao Santiago Alquimista, e foi com menos 18 euros no bolso que vi muitos instrumentos. "Ele vem com banda?" "Sim, vem". Dois pés atrás, estava à espera que fosse um concerto intimista. Nesta altura havia cerca de 3 pessoas na sala. Vê-se o Bill passar sozinho para os bastidores mas ninguém liga muito. Ainda com a sala quase vazia, entra o senhor que fez a primeira parte, Alasdair Roberts. Uma das melhores primeiras partes que já vi. Fez-me lembrar o Townes Van Zandt (com sotaque Escocês) e isso só pode ser bom. A sala vai enchendo à medida que a hora se vai aproximando. Entra o Bill Callahan e a sua banda e começa o concerto. Já não tem a cara de miúdo que se vê nas fotos. Parece mais velho, mais estranho, mais distante. Dança de forma estranha. Depois contrapõe isto com uma ou outra piada. O concerto muito rock, a voz mais crua que nos álbuns, as músicas tocadas com muita intensidade. Só tocou duas do último álbum, "Diamond Dancer" e "Sycamore" mas tiveram entre as melhores. A "Rock Bottom Riser", a "Say Valley Maker" e a "Blood Red Blood" foram alguns dos melhores momentos. Mas o melhor momento (e mais puro rock) foi, já no encore, a música "Blood Flow" que não conhecia mas que pôs toda a gente a bater o pé e a mexer o corpo. No final do concerto, diz o João Bonifácio, "carregou o material todo para a carrinha. outra merda que nunca tinha visto um gajo deste estatuto fazer." A simplicidade pareceu de facto ser uma das suas características. E a intensidade, meus caros amigos, a intensidade.










