sábado, janeiro 31, 2009

Na última semana (2)

E várias vezes saí à rua ou fui/vim da faculdade a pé só para ouvir Bob Dylan. Há uma semana vim da faculdade a pé e à chuva por causa da "Love Minus Zero / No limit". Outras vezes quero apenas ouvir as primeiras músicas do álbum John Wesley Harding.

sexta-feira, janeiro 30, 2009

Na última semana

Quando me apetece sair de casa não tenho disponibilidade ou razões para o fazer, quando não me apetece sair tenho sempre alguma coisa que fazer. E lá vou eu à faculdade entregar um trabalho.

terça-feira, janeiro 27, 2009

A/C Nelson

Nelson, o padre Julio Grangeia responde à questão da tua vida: "É pecado a masturbação?" Uma lição de vida. Assunto sério.

segunda-feira, janeiro 26, 2009

Azar

Acabei de ouvir uma notícia na Sic em que diziam que um adolescente alemão, quando estava a ser interrogado pela polícia, deu uma morada falsa. O pièce de résistance é que a morada pertencia ao agente que o estava a interrogar. Lembrei-me desta notícia sempre que eu disser que tenho azar.

sábado, janeiro 24, 2009

Saber parar

Ontem o David Berman deu por terminada a carreira dos Silver Jews. Saber parar é uma virtude.


quinta-feira, janeiro 22, 2009

Em dia de nomeações

Meninas dos dates, há 3 filmes nos cinemas que quero ver (este, este e este) e um prestes a estrear (este). É fazerem propostas.

terça-feira, janeiro 20, 2009

Pequeno apontamento

Ver o Telerural não tem piada nenhuma. Já ver o meu pai a ver o Telerural, é hilariante.

Factos aleatórios

Os meus dezasseis factos aleatórios. Tudo verdade, ainda que feito à minha maneira (e "escrito, assim, de um só jorro"):

1
- Orgulho-me de ter um record de carregar no botão snooze do meu telemóvel de 5 em 5 minutos durante 55 minutos.
2- Acho que sou burro mas tenho a mania que tenho piada.
3- Não tenho paciência para fazer a barba.
4- Corto-me sempre a fazer a barba.
5- Faço quase sempre experiências quando estou a fazer a barba.
6- Corto o cabelo a mim próprio.
7- Acho que as pessoas não se sabem comportar em transportes públicos.
8- Facilmente me irrito com as pequenas manias que as pessoas têm.
9- Gosto de ver imensos programas na Sic Mulher.
10- Não gosto de comprar roupa.
11- Nunca fui ver um filme à Cinemateca mas faço sempre questão de dizer que passei por lá uma vez.
12- Dou imenso erros ortográficos mas finjo sempre que foi sem querer.
13- Não gosto que me peçam para repetir coisas que as pessoas acharam piada à primeira.
14- Nunca vi o Casablanca.
15- Não gosto muito destes desafios mas acabo sempre por corresponder.
16- Não gosto deste blog e pergunto-me o que é que as pessoas vêm cá fazer.

Quem é que não vai estar colado à TV?

segunda-feira, janeiro 19, 2009

Care to explain?

Hoje, enquanto ouvia os The National, fui ler os posts que fiz no mês da vinda deles cá - Maio de 2008, o mês mais produtivo do blog. Deparei-me com a minha fase psicadélica, em que fazia posts para ninguém perceber. Alguns deles estão muito interessantes. Encontrei, por exemplo, uns posts (este e este) que me fizeram lembrar uma coisa em que eu de vez em quando penso e que já tinha pensado em referir aqui: é uma pena que em Portugal não haja a cultura do date. Facilitava tudo. Pelo menos sabiamos sempre ao que iamos - o que ajuda em situações de interesse ou falta dele.

sábado, janeiro 17, 2009

Shelter From the Storm

Noutros dias, precisamos do contrário, de alguém que nos convide a entrar e nos ofereça Shelter From the Storm.

quinta-feira, janeiro 15, 2009

Senhor F

O Senhor "F"
Vive a querer
Ser Senhor "X"
Mas tem medo de nunca voltar
A ser o Senhor "F" outra vez

Os Mutantes - Senhor F

LSD

A estudar por slides florescentes (acreditem ou não, são da mesma cor que a imagem) e a ouvir rock-psicadélico. A seguir vou ver os Pequenos Póneis. Que cena, meu.

quarta-feira, janeiro 14, 2009

António Variações

Quando nasci já ele tinha morrido há 3 anos. No entanto, tive a sorte de pertencer à geração que apanhou a edição da compilação "O melhor de António Variações" em '97. Tinha eu 10 anos. Lembro-me muito bem de dar o videoclip da "O Corpo é Que Paga" na televisão. Tive essa sorte. Lembro de muitas outras músicas passarem na rádio como a "É p'ra amanhã", a "Canção do engate" e a "Estou Além". Apesar de não as ouvir muito, quase que posso dizer que cresci a ouvi-las uma vez que, sem saber bem como, as conheço de uma ponta à outra. Mas agora parecem ser diferentes. São as mesmas músicas, claro, suponho que quem mudou fui eu.
Hoje, que andei com a compilação no Ipod, as que mais tocaram foram as acima referidas mas também a menos conhecida "Sempre Ausente". É quase impossível escolher a melhor mas talvez seja esta. «Lá vai o maluco / lá vai o demente / lá vai ele a passar / assim te chama toda essa gente / mas tu estás sempre ausente / e não te conseguem alcançar» A letra é fenomenal. Coisa que nunca perceberia com os meus inocentes 10 anos. Aquela mudança do 'tu' para 'eu' na última vez que o refrão é cantado, é um pormenor delicioso. Como se alguém ainda não tivesse percebido a quem é que ele se referia.

terça-feira, janeiro 13, 2009

These days

Quase uma semana de ausência não é costume. Cheguei a publicar um pequeno texto num dos dias de ausência mas depois retirei-o. É tão mais fácil darmos lições de moral aos outros que a nós mesmos. A única pessoa que deve ter chegado a ler o post quase na integra foi a MJ, por causa da sua barra mágica.

Infelizmente, a falta de posts nada tem haver com o facto de estar em época de exames, é antes falta de imaginação. Deve ser uma epidemia. Talvez por causa do frio (que curiosamente hoje já não se faz sentir com a mesma intensidade).

Estes dias foram passados a corrigir algumas falhas musicais entre os quais gostaria de destacar os The Band e a Nico. Ainda estou esmagado com o álbum Chelsea Girl, que só ouvi na íntegra há coisa de uma semana. Soa-me a Nick Drake versão feminina. Como é que eu só cheguei a isto agora, ainda por cima tendo a colaboração dos Velvet Undergroundianos Reed e Cale e uma mãozinha do Bob Dylan (na fantástica I'll Keep it Mine), é uma coisa que me escapa. O álbum dos The Band também é muito bom, mas não esmaga (nem tem intenções de o fazer).

Uma das mais tocadas:


Please don't confront me with my failures
I had not forgotten them

quarta-feira, janeiro 07, 2009

Idolatrar (2)

If you admire somebody, you should go head and tell them,
People never get the flowers, while they can still smell them.

Kanye West - Big Brother

terça-feira, janeiro 06, 2009

Já dizia o outro

Constantly protecting what isn't mine

Dentista

Ainda me lembro quando ir ao dentista não metia medo nenhum.

Idolatrar

Muitas vezes idolatramos aqueles que ouvimos. Desculpem, deixem-me recomeçar. Muitas vezes idolatro aqueles que oiço. Muitas vezes esqueço-me que por de trás daquelas palavras está uma pessoa como outra qualquer. Os sentimentos que expressam são os mesmos que eu ou tu sentimos, e essa é a magia da música Pop. Hoje fui relembrado disso enquanto lia este belíssimo texto na New Yorker sobre o Will Oldham. Ali não está se não um homem que usa crocs às cores e que assobia enquanto passeia sozinho.

segunda-feira, janeiro 05, 2009

Zooey Deschanel

Acabo de ver no Pitchfork que a Zooey Deschanel acaba de ficar noiva do gajo dos Death Cab for Cutie. Esta é a pior notícia desde que a Scarlett Johansson se casou. Bem, à semelhança de um blog ali do lado deixo-vos com a Zooey Deschanel, a sua belíssima voz, e o M. Ward. São os She & Him e esta chama-se Change is Hard.


domingo, janeiro 04, 2009

Years of Refusal

A estranha capa já tinha vindo a público, e agora apareceram as músicas. O que é que há a dizer? É Morrissey. Não irá criar fãs, não irá perdê-los. Mais uma vez as letras trazem unsolved issues e a dramatização do costume. E, claro, algumas frase em cheio. Em termos instrumentais, a maior parte das músicas está na linha do que já tinhamos ouvimos na All You Need Is Me (há muito conhecida) e em algumas músicas dos álbuns anteriores, um pop/rock que tira partido de uma banda energética e jovem. É um álbum que não desilude, está ao nível do Ringleader of the Tormentors, mas que ainda assim não consegue atingir o nível de muitos dos seus álbuns a solo (refiro-me ao Viva Hate, ao Your Arsenal, ao Vauxhall and I e ao You Are the Quarry). Destaque para Black Cloud, I'm Throwing My Arms Around Paris, All You Need Is Me e That's How People Grow Up (também ela já conhecida).

Confesso que não o tenho ouvido muito mas penso que, com novas músicas, vai voltar um pouco para a linha da frente. Aliás, vou já passá-lo para o Ipod para amanhã andar com ele na rua. Agora só falta trazê-lo de volta a Portugal, de preferência ao Coliseu (onde ele esteve em 1999, saquei o concerto à bocadito).


Ainda sobre 2008

Em concertos, o melhor foi o de Leonard Cohen. Logo a seguir tiveram os de Bonnie 'Prince' Billy na ZDB e da dupla Úria/Fachada no Lusitano Club.

sexta-feira, janeiro 02, 2009

Líder (2)

Se naqueles dois fui "líder", neste grupo fui o que fazia umas piadas. O que está de acordo com a foto do post anterior (e a deste também), nada acontece por acaso. Característica que vi enaltecida na última semana: por alguma razão os meus primos (todos mais novos) acham-me piada. A minha prima achou até que eu na escola era aquele que concentrava as atenções com palhaçadas. Nunca fui essa pessoa (os meus colegas podem confirmá-lo). Se a Curse atribuiu à maturidade a razão pela recentemente descoberta liderança, qual será a razão para isto agora? Se calhar ando a ver demasiados episódios do "The Office" americano. Explicaria as duas coisas.

Líder

Nunca tive jeito para liderar e isso nota-se nas pequenas coisas. No entanto, chego agora à conclusão que, em 2 dos 4 grupos com que fiz trabalhos para a faculdade este semestre, assumi essa posição.

A Vida do Outro

O Estado Civil é, sem dúvida, o melhor blog que conheço. Tenho o vindo a acompanhar diariamente desde há dois anos a esta parte e por isso acompanhei todo este processo que o Pedro Mexia aqui descreve. Acompanhei-o com especial interesse e, acho, numa posição "privilegiada" uma vez que eu próprio enfrentei tempos difíceis durante este tempo. Nas devidas proporções, suponho. Também eu escrevi vários posts pessoais durante o tempo de vida desta 2ª versão do 'A vida dos outros' (a maior parte de vocês não conheceu a primeira versão). Uns melhores, outros piores. Uns mas justos, outros menos. Também eu dei conta de uma mudança pessoal, "há um antes e um depois de 2006, uma pessoa diferente", aqui. Fico por isso contente por ver que o Mexia parece estar já no "rescaldo" de toda a experiência. Pessoalmente, aprendi a desconfiar desta vontade de seguir em frente. Da vontade e da capacidade, aliás. Muitas vezes é só uma fase, uma feliz coincidência de situações que nos ilude por momentos. E mesmo quando não é, há sempre o "most of the times":