sexta-feira, maio 29, 2009

Vício

Tou viciado em algumas músicas dos Pontos Negros. Esta semana são os que têm passado mais recorrentemente. Uma das que não me sai da cabeça é esta:


I'm just remembering (5)

Quando acabei a apresentação olhei para ti. As pessoas batiam palmas, como sempre fazem no final de uma apresentação de um trabalho, e tu olhavas para mim com um sorriso. Fiquei feliz.

terça-feira, maio 26, 2009

Pequenas coisas (3)

Escrito na hora de almoço de hoje:

«Tenho 'mixed feelings' sobre esta minha maneira de encarar as pequenas coisas. Por um lado, como já disse, parece-me que é nas pequenas coisas que as pessoas revelam os seus sentimentos. Por serem as coisas que são feitas sem pensar, por serem feitas por instinto. Mas ultimamente tenho sentido que é uma coisa um bocado infantil ser tão afectado por coisas tão pequenas e tão típicas do dia-a-dia. Sei que se confrontasse as pessoas com as situações a que me refiro elas ficariam espantadas e achariam que eu tenho demasiada merda acumulada e que penso demasiado em coisas sem importância. E se calhar tenho. E se calhar penso. A verdade é que não tenho escolha na forma como estas pequenas situações me afectam por isso nem sei se faz sentido pensar muito nisso.»

Talvez por me ter sentido infantil naquela altura, quando mais tarde regressava a casa lembrei-me de ouvir a banda sonora do High Fidelity. Para me sentir homenzinho.

segunda-feira, maio 25, 2009

Monfragüe

Regressado de mais um fim-de-semana de campo (o anterior foi a Grândola), desta vez da vizinha Espanha.

quinta-feira, maio 21, 2009

Pequenas coisas (2)

O tom pessoal do blog sempre foi uma preocupação mas disse e tenho de repetir: "Mais uma vez, foram as «pequenas coisas» que me lixaram. São sempre." As pessoas não se apercebem, claro. E ainda bem.


quarta-feira, maio 20, 2009

Líder (3)

A verdade é que não assumo bem a posição de líder. Não o sei ser, tal como disse aqui. Num trabalho de grupo que tenho de entregar amanhã (não sei em que condições), e em que se pode dizer que voltei a assumir essa posição, isso ficou bem patente uma vez que a minha solução passa sempre por eu fazer as coisas. Mas será isto falta de liderança ou falta de jeito para trabalhar em grupo?

quinta-feira, maio 14, 2009

Coisa do amor (2)

Amanhã parto para Grândola e só volto na segunda. Trabalho de biólogo. E vejam do que eu me lembrei hoje (que concerto que isto foi):



Não era a razão do fim
O fim é que tem razão
Há de corrigir-me a mim
Corrigir-te a ti, irmão

Coisas do amor

Os bonecos apagam-se aos poucos. Perdão, o amor é um sentimento que se apaga aos poucos (quando "nada impede a fonte de secar").


segunda-feira, maio 11, 2009

At least I author my own disaster

Enquanto repescava o Hissing Fauna Are You the Destroyer? dos of Montreal pensava em como sou tão pouco óbvio quando estou interessado em alguém. Dantes não fazia nada porque achava que as coisas aconteceriam com naturalidade. Hoje em dia, acho simplesmente que estou desacreditado no mundo das mulheres. E o mesmo se passa em relação aos meus sentimentos, que dantes eram certezas e hoje são lutas interiores. Passei de ingénuo a desconfiado.

quinta-feira, maio 07, 2009

Pontos Negros @ Fnac do Chiado

Hoje fui ver os Pontos Negros à Fnac. Os putos andam em cima deles. O que não é nenhuma novidade. Basta lembrarmo-nos do que foi este concerto:

A novidade é um gajo de 40 anos (ele que me desculpe se tiver a errar muito na idade, não sou nada bom a ver isso) e de fato e gravata a pedir autógrafos, antes do início do concerto.

quarta-feira, maio 06, 2009

Teorias

Hoje fui dar uma explicação de inglês e Word à minha avó que anda numa daquela universidades de terceira idade e volta e meia me vai tirando umas dúvidas. O mais engraçado é que, no inglês, eu tento explicar tudo e a minha avó só diz "Vá, diz lá a resposta para despachar isto" e ri-se. No PC, eu faço as coisas sem explicar e a minha avó diz "Como é que fizeste isso? Tens de ir mais devagar." Só depois percebi porquê e formulei uma teoria. O inglês, em grande parte, foi-me ensinado e por isso tenho tendência a explicar as coisas. Ao passo que o mexer no PC foi algo que aprendi sozinho e não percebo, ou esqueço-me, que há passos intermédios importantes. Aposto que há uma teoria qualquer sobre isto. É como a minha teoria das artes. Infelizmente, as minhas teoria já foram pensadas por alguém antes de mim.

domingo, maio 03, 2009

Manel Cruz

Hoje lembrei-me de voltar a pegar nos Ornatos Violeta e nos Pluto por os ter sugerido ao meu primo que me perguntava por bandas portuguesas que eu gostava. Quando ouvia estes últimos (responsáveis pelo nome do blog, aliás), mais precisamente a música "Prisão" lembrei-me que quase os citei aqui. Se eu disse que "Sou prisioneiro de mim mesmo", o Manel Cruz diz "Sou uma prisão, de que fujo, a que regresso". Vai quase dar ao mesmo.


Berlengas (9) / Fim

Acho que já chega de berlengas, por isso deixo-vos apenas mais duas fotos. A primeira é mais uma das minhas macros. E a segunda mostra a aldeia dos pescadores (aldeia fantasma), o farol e o forte, as três contruções humanas da ilha e que penso é uma boa foto para terminar pois dá para ter uma ideia da ilha (ainda que só mostre o lado este).

sexta-feira, maio 01, 2009

Berlengas (8) / O Quarto e o Grupo

Esta é uma foto do meu caro amigo Pio (este sim é fotografo a sério) a mostrar o quarto onde passei a semana e os meus companheiros de quarto. A saber: Duarte, Susana (em pose), Adriana (lá atrás) e eu. Eu era o mais arrumadinho, claro. Na foto o meu colchão (onde estou sentado) incluí já tralha do colchão do lado (da Susana, a mais desarrumada).

E já que estou a apresentar as pessoas com quem passei (literalmente) 24 sobre 24 horas, aqui ficam mais duas fotos, uma do Pio e a segunda de minha autoria. Na primeira: Eu, Adriana, Duarte, Susana. E na segunda: Susana, Duarte e Adriana.

Berlengas (7) / Mudança de humor

Apesar de ter sido uma experiência fantástica em um ou outro momento tive os meus momentos de reflexão, e me virava para dentro, o que suscitava alguma estranheza nas pessoas. E volto sempre a uma conversa de há uns tempos em que discutia se as pessoas podem ter mudanças de humor só porque sim ("são reacções químicas", dizias), ou se haverá sempre uma razão. A minha experiência diz-me que há sempre uma razão. No meu caso são normalmente coisas mínimas (às vezes parvas) e que por isso as pessoas nunca percebem.