sábado, maio 31, 2008

A tragédia, o drama, o horror

Mais ninguém se sente impressionado com os 30 quilos que a Alanis Morissette engordou nos últimos 3 ou 4 anos?

Giggle Loop

Cuidado! "To know about the giggle loop is to become part of the giggle loop". Se decidirem ver o vídeo a vossa vida nunca mais será a mesma. Mas vejam, a sério.



A Sé é muito bonita, é certo, mas estava cheio de putos mimados e tias que só dão um beijinho. A missa estava a ser uma seca. Tinha de fazer qualquer coisa. Conto uma piada seca ao meu irmão. Ele desata a rir. Eu desato-me a rir. Já nada pode parar a giggle loop. Só a ideia de não poder rir dá mais vontade de rir. Não conseguimos parar. Estamos a meio de uma missa. O importante é controlar a respiração e fazer cara séria. Controlar a respiração. Fazer cara séria. Mas o meu irmão ainda se está a rir. Continuo a rir-me também. As velhotas começam a olhar de lado. A minha mãe começa a refilar («tenho de ir para o meio de vocês os dois?»). Eu tento controlar-me, o meu irmão faz o mesmo Ao fim de 5 minutos a rir conseguimos finalmente parar.

E, já agora, meninas, eu fico muito bem de fato. Cof, cof.

sexta-feira, maio 30, 2008

Igreja

Entretanto vou ao crisma do meu primo e tenho de ir vestir algo melhor que umas calças de ganga rasgadas para entrar na casa do Senhor.


Concerto - Scout Niblett

E por falar nesta nova vaga folk (ainda que seja esticar um bocado a corda), hoje à noite a Scout Niblett dá um concerto em Lisboa. Pena não poder ir.

(E pena ser sem o senhor Will Oldham)

quinta-feira, maio 29, 2008

Bon Iver

Depois do hype Vampire Weekend - merecido, aliás - surge-nos um segundo hype em 2008. Chama-se Bon Iver. Diz-se que o nome vem do françês Bon Hiver. Diz-se que passou 3 meses isolado do mundo numa cabana a escrever canções. Isto, claro, podia ser pouco ou nada relevante - ainda que interessante - mas a verdade é que não é. Parece-me um ponto essencial.
Musicalmente podemos incluí-lo numa folk moderna despida de ornamentações, a mesma de nomes como Bonnie 'Prince' Billy, Smog, Iron & Wine, etc e um cantar que faz lembrar os TV on the Radio (como dizia alguém no ForumSons). O mais curioso é que o álbum intitulado For Emma, Forever Ago é de 2007, mas só agora está a ser descoberto pela maior parte das pessoas (exactamente o contrário dos Vampire Weekend, que já andavam nas bocas do mundo antes de lançar o primeiro álbum). Antes tarde que nunca.

Melhores músicas: Flume, Skinny Love e Re: Stacks.

Pensei em fazer disto uma "recomendação da semana" mas achei que ficaria melhor assim, apenas uma forte recomendação. Aconselho-vos vivamente a verem esta incrível interpretação da música Skinny Love no grande Jools Holland (ele começa a tocar aos 45 segundos):



Se alguém precisar posso disponibilizar o álbum.

quarta-feira, maio 28, 2008

Desafiado

Fui desafiado pela Rita - aquele tipo de coisas que os blogueiros gostam muito de fazer - e decidi ceder ao desafio. Pedem-me para me descrever em cerca de 6 palavras com a opção de escolher uma imagem. Nada mais fácil.

Sou prisioneiro de mim mesmo.

Recomendação da Semana

Artista: The Zombies
Álbum: Odessey and Oracle
Ano: 1968
Nota: 9/10

O nome da banda não é o melhor, é certo (chega mesmo a fazer lembrar bandas de heavy metal). Mas esta ideia não podia estar mais errada, claro. Como vocês devem saber, os Zombies foram uma das muitas bandas que surgiu na cena pop dos produtivos anos 60. Curiosamente, antes de gravar o álbum que viria a ser considerado a grande obra-prima da banda, os Zombies já tinham decidido separar-se. Era apenas um último esforço. Assim, entre o psicadelismo dos Beatles e dos Love e a harmonia dos Beach Boys, surge este "Odessey and Oracle" (em vez de Odyssey, que o artista responsável pela capa não sabia escrever). Quase ignorado à data de edição, veio depois a ganhar popularidade e é hoje considerado um dos melhores álbuns saídos do psicadelismo inglês dos anos 60.

Melhores músicas: "Maybe After He's Gone", "Hung Up On a Dream", "I Want Her She Wants Me", "This Will Be Our Year", "Friends of Mine".

Melhor Frase:
She takes your hand
When the world stays outside
That's something to see
That's nothing to hide

Para os indecisos

Download

terça-feira, maio 27, 2008

Para uma noite como esta (2)

Depois há um comentário no SongMeanings que expressa bem aquilo que oiço nesta canção:

«"Winter weather is not my soul -- but the biding for spring." This person is not the cold, desolate appearance that most see... underneath spring awaits to bloom, full of life.

"Why's everybody looking at me?" Yet this is all they see.

"Like I'm a southern bird that stayed north too long." He has been tempered and altered by the cold hardships in life. He no longer appears the same to others.

The last stanza is a bit perplexing to me. "Winter exposes the nests and I'm gone." It seems like there are parts of him that have died and he has to leave them behind.

I understand the feeling of no longer being recognized, no longer seemingly the same, no longer to be understood by others because life has changed you so.»

Para uma noite como esta

«Winter weather is not my soul
But the biding for spring

Why’s everybody looking at me
Like there’s something fundamentally wrong
Like I’m a southern bird
That stayed north too long

Winter exposes the nests
Then I’m gone»

Smog - Palimpsest

O House e eu

No episódio de ontem o House inventou o nickname "sweet sauce" para ele. Toda a gente sabe que o meu mail há anos que é "molho suave". De doce a suave é um passo.

Grinning in a self-satisfied way (2)

Éfe-grande ó dê há tracinho ése é ponto-de-exclamação


segunda-feira, maio 26, 2008

Caraças

Tenho a minha ida ao concerto dos Magnetic Fields em grande perigo graças a uma cadeira de merda, Bioética. O gajo lembrou-se de marcar o exame para o dia a seguir ao concerto, caramba. O que vale é que os MF andam pouco populares por cá e não tenho de comprar bilhete com antecedência e posso ver como vão estar as coisas nessa altura. Como dizia um amigo meu, se eu perco o concerto "vai haver molho", vai, vai.

E, aliás, se acabar por não ir ao concerto dos MF podia ir ao da Cat Power hoje (eu sei que tá esgotado mas tinha quem me vendesse). Mas como a esperança é a última a morrer, mando a Chan Marshall às urtigas. Nada de pessoal. Aliás, tudo de pessoal.

domingo, maio 25, 2008

Com uma t-shirt de oferta (2)

Hand in glove
the Good People laugh
Yes, we may be hidden by rags
but we have something they'll never have


Com uma t-shirt de oferta


Todos nós temos uma peça de roupa favorita. A minha é uma camisa de quadrados que uso sempre que está lavada e passada. Porque é que estou a falar disto hoje? Porque estava a ouvir esta música e está um dia alegre lá fora e apetece sair à rua e ir à feira do livro, ou assim. Apetece ser feliz. Com a dita camisa, claro. Mas, em vez disso, vou ficar a preparar uma apresentação para amanhã de manhã. Com uma t-shirt de oferta. A vida é assim.

Fama Show

Há quem questione a qualidade do Fama Show. Eu repondo com duas palavras: Vanessa Oliveira. E mais não digo.

sexta-feira, maio 23, 2008

Estado Civil

A sucessão de posts do Mexia hoje é qualquer coisa.

quinta-feira, maio 22, 2008

Sobre a rubrica da semana

Estou contente que tenha tido boa aceitação. Em princípio, para a semana vamos recuar 40 anos e visitar uma banda que nenhuma das minhas cobaias - no sentido em que posso espreitar o last.fm delas para ver se conhecem bem uma banda ou não, e daí tirar as minhas ilações sobre se vale a pena ou não recomendar -, Rita Curse e MJ, ouviu no last.fm. Um álbum que gosto imenso e ao qual volto recorrentemente. Não desesperem, faltam apenas 6 dias.

Festival da canção

Vi agora os resumos de 10 segundos das 19 canções que estão a concorrer nesta semi-final. Meu deus, e eu que achava que os nossos eram maus.

quarta-feira, maio 21, 2008

Recomendação da Semana

Decidi começar uma rubrica semanal. E que dia melhor se não a quarta-feira, entre o "Vídeo de Segunda" do Minimalismo Exacerbado e o "Eu casava com ele se ele quisesse" do 10 Feet Under. A minha vai ser, aconselhar um álbum. Vou tentar ter sempre coisas que eu acho que vocês desconhecem. Prometo, também, por um link para fazerem o download do álbum para que possam passar a conhecer, no caso de ainda não conhecerem o álbum. De referir que posso achar isto estúpido amanhã (e é um bocado) e deixar de o fazer. Tenho uns pensados, depois logo se vê.
Artista: Silver Jews
Álbum: Lookout Mountain, Lookout Sea
Ano: 2008
Nota: 8/10

O primeiro álbum tinha de ser este. Os Silver Jews são um dos meus mais recentes vícios, mas a verdade é que eles andam nisto há quase 15 anos. No princípio, eram tidos como um side project dos Pavement. Passou depois a ser evidente que quem estava por detrás dos Silver Jews era um senhor chamado David Berman, um moderno contador de histórias.
Como curiosidade, resta dizer que durante a carreira já receberam um 10/10 da Pitchfork, com o álbum American Water, e que só em 2006 fizeram a sua primeira tour. Actualmente, os Silver Jews são alvo de um pequeno (mas em crescendo) culto.

Melhores músicas: "What is not but could be if", "Suffering Jukebox", "My Pillow is the Thereshold", "Strange Vistory, Strange Defeat" e "We Could Be Looking for the Same Thing";

Melhor frase:
"Romance is the douche of the bourgeoisie"
Was the very first thing she imparted to me
We had sarcastic hair, we used lewd pseudonyms
We got a lot of stares on the street back then.

Download

Portas e Janelas

"Quando Deus fecha uma porta, abre uma janela". As janelas não são a mesma coisa e ficamos a olhar para a porta fechada, mas pelo menos sempre entra um pouco de ar fresco.

Cinema

Fui ver este filme ao cinema. A MJ tinha-me dito que eu era a personagem da Norah Jones e estava curioso em relação a isso. Estava curioso também por me terem dito que tinha sido o filme de abertura do Indie deste ano. O filme é bom, nenhum espectáculo. A história é muito corriqueira, é típica comédia romântica - e isso via-se no público, constituído (inteiramente?) por casais -, onde ele ganha é na realização. Não percebo nada disso, mas há filmes em que é bastante óbvio que o realizador tem uma forma características de filmar e até na edição. Este é um deles e é aí que o filme vale a pena.

terça-feira, maio 20, 2008

Tapando falhas musicais (2)

Ainda não é de noite mas que se lixe.

Once I Was



Once I was a soldier
And I fought on foreign sands for you
Once I was a lover
And I searched behind your eyes for you

Também eu fui um soldado que lutou em terras que não me eram favoráveis.* Também eu procurei por trás dos teus olhos por ti - e mesmo assim dizes-me que aquilo que encontrei, o teu eu que encontrei, não é verdadeiro; facto que me recuso a aceitar. Desses tempos, que (aos poucos) vão passando, fica a sensação de me teres preparado melhor para as desilusões da vida - era demasiado ingénuo, eu sei. E, ainda assim, também eu não consigo deixar de me perguntar se te lembrarás de mim.

*Sei que o Tim Buckley se referia ao Vietname e desde já peço desculpa pela comparação entre o Vietname e a tua cabeça mas a verdade é que também eu fui vítima de "emboscadas".

E-mails

Recebi um e-mail a dizer que se quebrasse a corrente de envios - tenho uma hora para reenviar - ia ter azar ao amor. Claramente esta gente não me conhece.

Tapando falhas musicais

É bom, mas a música que dá nome ao álbum é que é do caraças.

segunda-feira, maio 19, 2008

I'm just remembering

Ouvido na faculdade:
«...e agora tem a mania que gosta de música. Descobriu os Nirvana.»
Acrecentando em tom irónico:
«Os Nirvana, uau»

E lembrei-me de quando também eu descobri os Nirvana, tinha eu 11/12 anos, e como isso me mudou. Lembro-me muito bem de ver o MTV Unplugged pela primeira vez e de estar a achar aquilo fantástico. Lembro-me de a minha mãe me chamar para ir almoçar. Lembro-me de o meu irmão dizer que tinha o CD. Lembro-me de me deitar todos os dias, nas semanas que se seguiram, com o CD na aparelhagem. Lembro-me de ter uma panca pela «Come as you are». Lembro-me de ter descoberto que ele já estava morto. E lembro-me de mais tarde ter percebido que o grande momento do concerto tinha sido a cover da «Where did you sleep last night» do Leadbelly, nomeadamente a parte final da música. A verdade é que ainda hoje esta música me arrepia:


domingo, maio 18, 2008

Futuro

No dia em que tiver uma casa só minha - vazia de mobília por falta de dinheiro - a primeira noite vai ser passada deitado no chão de madeira ao som deste senhor.

sábado, maio 17, 2008

Hoje

suffering jukebox such a sad machine
your filled up with what other people need
hardship, damnation and guilt
make you wonder why you were even built

suffering jukebox in a happy town

you're over in the corner breaking down
they always seem to keep you way down low
the people in this town don't want to know

quinta-feira, maio 15, 2008

The Mystery Box

Querido Bicas,

A ideia é mesmo vocês não perceberem certas coisas. Por exemplo, provavelmente não perceberam que este post não foi feito para ocupar espaço. Podia ter dito - e agora estou a explicá-lo - que era sobre a diferença entre o que as pessoas pensam que são os nossos sentimentos e o que eles são na realidade, a diferença de perspectivas de uma mesma situação (ou situações), e como isso deixa o visado visivelmente divertido. Sugiro-lhe o visionamento de uma palestra de um dos criadores da série Lost - não tem nada a ver com a série, prometo, e é verdadeiramente interessante - sobre o "witholding information", e como isso pode ser importante e dá um grande gozo. Por exemplo, você poderá achar que usando um pseudónimo está a a witholdar informação de mim mas, meu caro, não está.

Atenciosamente,
Francisco

Espiritualidade

Hoje roguei pragas e disse bem de Deus vezes sem conta. No final, agradeço-lhe pelo dia, que será recordado com saudade. Amanhã.

terça-feira, maio 13, 2008

Em conversa

Enquanto R. me conta sobre as suas duas paixões dos últimos tempos, diz-me:

«Ah, e ambas dizem que tu pareces ser um gajo interessante.»

Eu riu-me e respondo:

«Pois, eu sofro desse síndrome.»

E parece que este síndrome não tem cura.

segunda-feira, maio 12, 2008

Californication - Pai e filha

«Hank and Becca are walking together. He says she's quiet. He asks if she's all right. She says her heart hurts. His too. Becca doesn't want to talk about it, but wants to know when will it stop hurting. Hank says, "If you're lucky, never." He quotes Keats, which she identifies immediately. She asks if he can quote something from this century. He asks if she has Dylan's Blood on the Tracks. "If you see her, say hello," he starts singing. He keeps singing as they walk off down the street. Dylan picks up the slack and continues the song. We fade to black on a weird freeze-frame.»

Concerto The National (2)

Grande Concerto. Candidato a concerto do ano.

Com apenas quatro defeitos. A saber:

1- Foi muito pequeno - 1 hora e meia;
2- Demasiadas palmas e pessoas em pé - felizmente consegui estar sempre sentado (só me levantei, tal como 98% das pessoas, na Mr. November);
3- Demasiado esterismo por parte do público que logo desde o princípio estava "ganho";
4- Demasiada luz - até o próprio Matt disse isso.

E os 3 melhores momentos:

1- Mr. November - em que o Matt foi cantar para o meio do público, como se pode ver aqui - com a Aula Magna totalmente ao rubro;
2- Daughters of the Soho Riots - com um belo coro final;
3- A Start a War que é das minhas preferidas deles.

O Matt Berninger é Deus e mexe-se como ninguém. E os National são uma das melhores bandas no activo. Talvez só atrás dos Silver Jews, dos Magnetic Fields e dos of Montreal.

PS: As fotos foram roubadas ao "Senhor Manel" no ForumSons.

Concerto The National

Não foi na areia mas foste profeta do meu futuro. E o mais inacreditável é que, depois de o ter lido, não percebi que ele me estava inevitavelmente destinado. Antes preferia ter sido Cassandra de mim mesmo. Nenhum consolo.

domingo, maio 11, 2008

Está quase

E a música porque toda a gente espera:



Today you were far away
and I didn't ask you why
What could I say
I was far away
You just walked away
and I just watched you
What could I say

How close am I to losing you

Tonight you just close your eyes
and I just watch you
slip away

How close am I to losing you

Hey, are you awake
Yeah I'm right here
Well can I ask you about today

How close am I to losing you
How close am I to losing

K-Hole

Esta foto fez-me lembrar o David Berman, dos Silver Jews, e logo a seguir lembrei-me da música K-Hole em que ele canta:

I'd rather live in a trash can
Than see you happy with another man


sexta-feira, maio 09, 2008

Grinning in a self-satisfied way

«The episode ends with House catching Cameron and Chase in a storage closet, using the excuse he had to dispose of some files, leaving both with shocked expressions on their faces at House's seemingly apathetic attitude at them being caught. House is later seen grinning in a self-satisfied way as he walks out of the closet.»

quarta-feira, maio 07, 2008

Limites do humor

Uma leitora atenta do blog disse, num post anterior, que não achou bem que fosse feita uma piada n'Os Contemporâneos sobre a Maddie. Os limites do humor são pergunta recorrente aos humoristas, e tendo em conta que a minha prima de 13 anos me disse, no domingo, que eu tinha jeito para essa nobre profissão, achei que tinha uma palavra a dizer. Na minha opinião, não deve haver limites ao humor. Há, isso sim, timings e maneiras de dizer as coisas que fazem toda a diferença. Devo confessar que gostei bastante da piada. Primeiro, o timing parece-me bom - por um lado, tem-se falado muito sobre o desaparecimento agora e, por outro lado, já há distanciamento suficiente para poder ser material de comédia. E segundo, as duas coisas referidas, o excesso de cobertura jornalística e o excesso de aparecimentos da Maddie em diferentes locais, parecem-me dois aspectos da tragédia bastante inofensivos. Além disso, o facto de ele perceber que a piada pode ferir susceptibilidades e dizê-lo claramente acaba por suavizá-la.

Dois repeats

1 - Faltam 4 dias para os National e hoje andei com esta música em repeat nos ouvidos:



2- Desde há pouco mais de uma semana para cá, que foi quando descobri este vídeo, tem andado em repeat a cover que os Arcade Fire fizeram da música Born on a Train dos Magnetic Fields - que, por muito que me custe admitir, gosto mais que a orginial. Melhor letra e refrão de todo o sempre? Neste momento, sim.



But I've been making promises I know I'll never keep
One of these days I'm going to leave you in your sleep
I have to go when the whistle blows, the whistle knows my name
Baby, I was born on a train


Infelizmente, parece-me que em ambos os casos as músicas não vão ser tocadas nos respectivos concertos. Mas a esperança é a última a morrer.

terça-feira, maio 06, 2008

Duas Coisas

1- Os anti-capitalistas não percebem nada de gelados.

2- Por causa do indie não tive oportunidade de ver a estreia d' Os Contemporâneos. Vi ontem à noite pelo site e achei que seria interessante comentar. As espectativas que tinha eram altas, juntar o Nuno Lopes, Bruno Nogueira, Maria Rueff e Nuno Markl no mesmo elenco só pode ser um bom sinal. A verdade é que estava à espera de melhor - talvez tivesse as expectativas demasiado altas.

Coisas boas: os sketches com os monólogos do Bruno no princípio e fim do programa, sempre que o Nuno Lopes aparecia - mesmo em sketches menos bons como o do concurso dos professores -, o Bruno Nogueira na maior parte dos sketches, os do elevador, o do presidente do clube de futebol, e partes do sketch sobre o Buraka Obama. Antes do Nuno Lopes aparecer e o primeiro discurso não interessam, já o Nuno Lopes a dançar e a parte da música são geniais.

Coisas más: o sketch do concurso de professores - excepto quando o Nuno Lopes aparecia no ecrã, que mesmo assim ainda são uns 30% -, o sketch a gozar com o Fama Show e o sketch do Papa. Acho ainda que a Maria Rueff parece estar em baixo de forma - não teve nenhum grande momento durante o programa - e que a mistura entre sketches de situações cómicas e coisas mais recentes, é capaz de não ser a melhor opção.

No fundo, o Nuno Lopes (!) e o Bruno Nogueira são enormes e, nem que seja só por eles, vou continuar a acompanhar o programa.

segunda-feira, maio 05, 2008

Segundas

Nunca gostei da segunda-feira por causa do regresso às aulas depois de um fim-de-semana. Mas tudo isso mudou de há umas semanas a esta parte. A razão é simples: séries. Só à segunda vejo 3. E todas boas. Começo por chegar do inglês às 10.20/10.30, janto a correr e começa a festa:

A primeira série é a 2ª temporada do Weeds, que tem o melhor genérico de sempre. A música, já antiga e com uma letra fantástica, é sempre cantada por artistas/bandas diferentes todos os episódios. Vejam, por exemplo, a Regina Spektor ou a Joan Baez ou até os Linkin Park (e até é boa - se alguma vez me acusarem de ter dito isto vou negar, obviamente). Mas a minha preferida é, talvez, a dos Shins. O mais interessante é perceber que se consegue, com a mesma música, fazer coisas tão diferentes. A série é sobre os suburbios americanos.

A segunda série é Californication, com o David Duchovny - sim, o Mulder nos X-Files - e é sobre um homem que tem, digamos, o mundo das mulheres a seus pés (com excepção da ex-mulher). Escusado será dizer que, por essa razão, a série tem algum sexo.

E, claro, a terceira é o House, que dispensa apresentações.

domingo, maio 04, 2008

Scott Walker: 30 Century Man

Vi-te.
Não te vi.
Vi-te.
Não te vi.
Vi-te.
Não te vi.

sexta-feira, maio 02, 2008

Bolachas de chocolate

Bolachas de chocolate boas não são notícia, notícia é haverem umas más.

Indie Lisboa (2)

Já tenho bilhete para o documentário sobre o Scott Walker, no domingo à noite. Pelo resumo deve ser muito interessante.


quinta-feira, maio 01, 2008

Hoje é dia de indie

Hoje é dia de ir ao indie ver cinema romeno. Duas vezes. Em princípio. Primeiro, no Cinema Londres, às 17.45, para ver três curtas e uma semi-longa metragem (todas do mesmo realizador). E depois, no Cinema São Jorge, às 21.45, para ver mais duas curtas e uma longa-metragem. Sendo que, a longa metragem da noite, é de um realizador já meu conhecido - e talvez vosso também, não sei - através do filme '4 meses, 3 semanas e 2 dias'.

Foi aliás nesta secção - Herói Independente - que, há dois anos, vi 3 sessões de curtas de um senhor chamado Jay Rosenblatt e que foram das coisas mais interessantes que vi em cinema até hoje.