Tenho um grande fascínio pela Lua. Neste momento, ela está como eu gosto, cheia. Como um prato, diria o Jeff Buckley. Gosto de reparar nas várias zonas da Lua. Não é como o sol, que é todo igual. Neste momento toca nos prédios a 500 metros de minha casa, gosto muito quando a Lua está assim, rente ao horizonte. Parece que não quer nada com ninguém, não quer que ninguém repare nela e, por isso, vai subindo devagarinho no céu. Já o sol, desde que aparece, exige atenção. Exige que se repare nele. Exige que as pessoas acordem para o contemplar. A Lua manda as pessoas para a cama. Tal como o sol, ilumina a Terra, mas fá-lo com mais beleza e de forma muito discreta. Dá sem pedir nada em troca. É bonito isso. Para além disso, tem fases, tanto pode estar cheia como não estar lá, não é sempre igual. É por isto que me identifico muito com a Lua. Tímida, não quer incomodar ninguém. Sem exigir muita atenção, gosta que reparem nela, mas não desespera quando quase ninguém o faz. Em constante mudança de humor, tanto se sente feliz como se esconde para estar sozinha. Por fim, não depende de si para estar preenchida. sábado, junho 30, 2007
Lua
Tenho um grande fascínio pela Lua. Neste momento, ela está como eu gosto, cheia. Como um prato, diria o Jeff Buckley. Gosto de reparar nas várias zonas da Lua. Não é como o sol, que é todo igual. Neste momento toca nos prédios a 500 metros de minha casa, gosto muito quando a Lua está assim, rente ao horizonte. Parece que não quer nada com ninguém, não quer que ninguém repare nela e, por isso, vai subindo devagarinho no céu. Já o sol, desde que aparece, exige atenção. Exige que se repare nele. Exige que as pessoas acordem para o contemplar. A Lua manda as pessoas para a cama. Tal como o sol, ilumina a Terra, mas fá-lo com mais beleza e de forma muito discreta. Dá sem pedir nada em troca. É bonito isso. Para além disso, tem fases, tanto pode estar cheia como não estar lá, não é sempre igual. É por isto que me identifico muito com a Lua. Tímida, não quer incomodar ninguém. Sem exigir muita atenção, gosta que reparem nela, mas não desespera quando quase ninguém o faz. Em constante mudança de humor, tanto se sente feliz como se esconde para estar sozinha. Por fim, não depende de si para estar preenchida. sexta-feira, junho 29, 2007
Insónias
quarta-feira, junho 27, 2007
As minhas homosexualidades
5 - tenho um pedaço da camisa que o Morrissey envergava no concerto de Paredes de Coura do ano passado;
4 - ando com a mania de andar;
3 - o fumo dos cigarros faz-me dor de cabeça;
2 - gosto de cruzar a perna "à gaja";
1 - baixo sempre a tampa da sanita depois de a usar;
Desculpas esfarrapadas:
5 - ele manda uma ou duas camisas todos os concertos é uma imagem de marca...
4 - não é para fazer compras, é só andar para espairecer as ideias...
3 - é só às vezes...
2 - não é assim tão raro...
1 - não tenho desculpa neste ponto.
Comentário aos comentadores
domingo, junho 24, 2007
Para combater a depressão - parte 1
sábado, junho 23, 2007
Desabafo
sexta-feira, junho 22, 2007
The Smiths - What Difference Does it Make?
quinta-feira, junho 21, 2007
Johnny Cash - Hurt
A versão original é dos NIN mas esta versão, cantada pelo Johnny Cash (foi aliás o último vídeo que ele fez antes de morrer), mete essa versão original a um canto. Às vezes custa a ouvir, outras sabe bem ouvir. Qualquer que seja o caso deixa-me sempre com uma lágrima no canto do olho. Para terem uma noção a letra da música começa assim:
domingo, junho 17, 2007
Top 10
1- The Smiths - Unloveable
3- Jeff Buckley - Last Goodbye
5- The Smiths - There Is A Light That Never Goes Out
7- The Beach Boys - God Only Knows
8- The Beatles - Yesterday
9- Morrissey - Trouble Loves Me
10- Leonard Cohen - Avalanche
sexta-feira, junho 15, 2007
O meu dia
terça-feira, junho 12, 2007
Santos - Piada
Pai: Vamos para farra!
O meu pai tem um sentido de humor espectacular, amanhã posto uma que o meu pai disse há uns dias.
segunda-feira, junho 11, 2007
domingo, junho 10, 2007
Paredes de Coura 2007
Dinosaur Jr.
Radiohead

quarta-feira, junho 06, 2007
Repeat vezes repeat igual a repeat ao quadrado
I know I'm unloveable
I wear Black on the outside
Oh ...
domingo, junho 03, 2007
Andrew Bird @ Cinema S. Jorge e Low @ Santiago Alquimista

Quando o vi pela primeira vez no Lux em 2005 mal o conhecia e, por isso, as expectativas eram baixas. Acabou por ser um dos melhores concertos a que já assisti até hoje. Desta vez, o meu conhecimento dele era muito maior e, consequentemente, as expectativas também. Não tendo sido um mau concerto, longe disso aliás, ficou bastante aquém das expectativas. O lugar era mau, a sala era enorme, a intimidade foi pouca, os assobios (dele) ainda menos. Mas claro, quando a qualidade do músico é muita nunca um concerto pode ser mau. Já gora, mais uma vez, lembrei-me do Jeff Buckley em dois ou três momentos, têm vozes parecidas, ao vivo.
Low
Não conhecia praticamente nada deles, tinha ouvido duas vezes um álbum e uma vez outro (sendo que eles têm 10) mas a verdade é que foi um dos melhores concertos a que já assiti (concorre talvez com o Rufus Wainwright na Aula Magna, Andrew Bird no Lux e Bonnie 'Prince' Billy no Maxime). O Santiago Alquimista é uma grande sala e o meu lugar era ainda melhor, sentado na primeira fila (a única que estava sentada) numa pequena elevação em madeira a dois metros do palco. Como disse um rapaz no Forum Sons: "a 1a hora de concerto, então, foi talvez a experiência mais intensa (emocionalmente) a que já assisti num concerto..." e eu não posso deixar de concordar. E também concordo com o que foi dito no disco digital: "Poucas palavras foram ditas e também tal não foi necessário. O que se viveu ontem à noite no Santiago Alquimista foi quase uma experiência religiosa entre público e banda, a qual já era há muito esperada, e ainda assim não era de esperar que atingisse níveis tão elevados de contentamento. Memorável. " Assim vale a pena.

