quinta-feira, maio 17, 2007

Sérgio Godinho @ Teatro Maria Matos

Um concerto em família em que os papeis se inverteram, os filhos levaram os pais. Porquê? Porque os filhos gostam muito do álbum do ano passado do Sérgio Godinho, Ligação Directa. Uma boa forma de definir o público presente no concerto, todas as idades, todas as gerações para ver um dos melhores músicos portugueses da actualidade. Tenho de admitir que antes de conhecer este álbum o nome Sérgio Godinho não me empolgava muito mas fui conquistado por um dos melhores álbuns portugueses do ano passado. No concerto, não faltou nenhuma das músicas do novo álbum que eu queria ouvir (que eram todas). Não faltaram também alguns dos clássicos, para contentamento de algumas senhoras mais velhas que dançavam histericamente nas suas cadeiras à minha frente. E não foi só para as velhas, havia uma rapariga com uns 10 anos a cantar um dos clássicos dele, impressionante. O som da sala era bastante bom, já que o teatro teve obras há pouco tempo, e assim se fez justiça às canções e ao “gajo dos clã” que me impressionou bastante, belo músico. Eram 8 no total mas quase sempre apenas um deles recebia toda a atenção pela sua bela presença em palco.

Ainda têm oportunidade de o ir ver hoje, amanhã, sábado ou domingo. São só 15 euros que valem bem a pena se, como eu, gostaram do novo álbum dele ou se já são fãs há mais tempo. Eu próprio não me importava de ir outra vez, podia ser que não apanhasse com velhas dançantes à minha frente (não estavam bem à minha frente, pronto) que não me distraíssem tanto.

7 comentários:

Anónimo disse...

...Qual "gajo dos clã?"

Anónimo disse...

Boas. Posso usar o teu post no blog do SG do myspace?

Anónimo disse...

isto é que é um elogio.

Francisco disse...

:o podes sim, senhor :o

Francisco disse...

o que eu digo ser o "gajo dos clã" era o que tinha a máquina de escrever e que tocava guitarra também, se calhar não era dos clã.

Anónimo disse...

Acho que era o que tinha uma escova de dentes que era tambem um microfone.

Francisco disse...

que bela piada, caro nelson...