quinta-feira, janeiro 03, 2008

The Twilight Zone

Sinto que preciso de intervir. Este blog sempre se distinguiu, ou tentou-se distinguir, pela liberdade de expressão. Nunca apaguei um comentário, nem tenciono fazer. Mas agora, como dizia o Nelson, e bem (coisa raríssima), isto já parece a Twilight Zone. Pessoas a dizerem coisas sem sentido nenhum, só para gozar com outros leitores e/ou comigo. Que gozem comigo, acho óptimo, façam-no (desde que não sejam coisas providas de sentido), mas peço que parem este gozo com outros leitores. Uma vez tem graça, agora já é só parvoíce (sem ofensa, cara anónima). Para além disso peço que parem de comentar só por comentar. Comentem quando têm alguma coisa de jeito para dizer ou para gozar comigo mas com algum sentido e classe. Era isto. Obrigado.

E agora venha de lá a anónima dizer que estou a defender x e y e que sou uma pessoa que se preocupa com os outros e o diabo a quatro.

10 comentários:

Anónimo disse...

EISH! Um post com ligação a um comment meu E com o meu nome la po meio, ainda por cima! Que honra! Que destinção!

Tu tens de perceber que é natural haver briga e entropia quando há tantas fêmeas (até doutoras!) atrás do mesmo pedaço de carne emo e deprimente que gere este pedacinho do ciberespaço.

Um dia habituas-te, deixa estar.

Francisco disse...

AHAHAHAHAHAAH!!!

foda-se, vénia a este senhor.

Anónimo disse...

com certeza!

Anónimo disse...

Boa tarde, senhores deputados e deputadas, portugueses e portuguesas.

É de referir, em primeiro lugar, que a anónima, coitada, pouco teve a ver com os últimos episódios aqui passados. Parece-me que a responsabilidade dos insultos (é, chamam-lhes insultos) é minha. Pois fui eu que me dirigi a pessoas, pessoas em concreto.

Claro que a definição de insulto é discutível, senhores deputados. Vós, mentes libertadoras de um enjoativo cheiro a mofo, chamam insultos a meia dúzia de graças e de brincadeiras escritas com muita leveza e com muito pouca carga dramática.

Mas, como em todo o lado, há quem se leve muito a sério. Há quem diga:

"isto comigo é que não brincam que eu cá não sou estereotipável nem motivo de riso!"

E depois acusam-me, pobre coitada, de não ter vida ou assim. Vós, carrascos pestilentos, parados na história há 500 anos. Vós sois os geradores do verdadeiro insulto.

Ide repensar as vossas existências, senhores deputados e senhoras deputadas.

Não ter vida não será levar uma brincadeira de forma séria e responder-lhe com mágoa, atacando o outro?

E, se não tiverem vida? Que raio tenho eu a ver com isso? Não estou cá para fazer julgamentos acerca das vossas existências. Só brinco com palavras e frases.

Quem não gosta de brincar com palavras e frases terá um blog para quê?
Para unir todos os que não gostam de brincar com as palavras, sim. Deve ser isso.

E assim, senhores deputados e senhoras deputadas, me despeço com tristeza pela geração dos vintinhos e vintões não saber ir atrás da linha do horizonte para saber o que está para lá disso tudo.
Despeço-me com tristeza por não serem capazes de descobrir mais um Brasil ou por não conseguirem dobrar mais um cabo.


Ó mar anterior a nós, teus medos
Tinham coral e praias e arvoredos.
Desvendadas a noite e a cerração,
As tormentas passadas e o mistério,
Abria em flor o Longe, e o Sul sidério
'Splendia sobre as naus da iniciação.

Linha severa da longínqua costa -
Quando a nau se aproxima ergue-se a encosta
Em árvores onde o Longe nada tinha;
Mais perto, abre-se a terra em sons e cores:
E, no desembarcar, há aves, flores,
Onde era só, de longe a abstracta linha.

O sonho é ver as formas invisíveis
Da distância imprecisa, e, com sensíveis
Movimentos da esp'rança e da vontade,
Buscar na linha fria do horizonte
A árvore, a praia, a flor, a ave, a fonte -
Os beijos merecidos da Verdade.

Horizonte, Fernando Pessoa

Francisco disse...

Alguns pontos:

Primeiro, a palavra insulto foi usada porque dizer que uma pessoa está "atordoada" por mim é, por si só, insultuoso. Mas, falando mais a sério, admito que o uso da palavra não foi o melhor. Se bem que, se quisermos ser rigorosos: “VÁ, MILHAFRES, NÃO TE ARMES EM SONSA E BEIJA MAS É ESSA BOCA TODA NESSE MONITOR PEQUENINO!!!!!!!!” é um bocado insulto, ou achas que não? Mas, aliás, neste post usei sempre conjugações do verbo gozar e não insultar.

Segundo, referi a anónima por achar que ela exagerou mais no conteúdo das brincadeiras que tu mas não deixei de falar no plural. E a anónima foi a primeira a referir nomes, sim. Está tudo nas actas, senhora deputada: https://www.blogger.com/comment.g?blogID=3567
1870&postID=2304916628601298089&isPopup=true

Terceiro, já não é a primeira vez que vocês se metem, se preferires, com outros leitores. E, aliás, deixei que o voltassem a fazer até eu ter achado que já não tinha graça e que estavam a exagerar. Vai ler os comentários nos últimos posts e diz-me se não achas que exageraram.

Quarto, queres brincar com as frases? Força, brinca com as minhas frases. Não me importo nada. Alguma vez me viste ofendido por alguma coisa que me tenha sido dirigida?

Quinto, eu não tivesse “intervido” vocês iam continuar com a mesma coisa até as pessoas decidirem que não tinha paciência para isto e irem-se embora.

Sexto, não estou minimamente chateado com a situação nem com vocês. Continuo, ainda que me dêem água pela barba, a gostar da imenso vossa presença aqui no sítio. Apenas fiz o post para pedir mais contenção nos vossos comentários.

Obrigado pela atenção, espero que tenha sido esclarecedor.

Anónimo disse...

quero desmamar

Francisco disse...

ahahah, o quê, pá?

Anónimo disse...

gostaria de exprimir que o anónimo que ainda há pouco escreveu não sou eu, a anónima. haja respeito pelo nome de cada um, nick pseudo-anónimo, arranje um nome.

Francisco disse...

ah, então já sei quem deve ter sido. realmente a palavra "demamar" fez me lembrar uma pessoa.

Francisco disse...

*desmamar