Já não ouvia o Parklife há um bom par de anos (talvez mais). A verdade é que nunca fui fã do álbum, gostava daquelas mais conhecidas e pouco mais, e caiu um pouco no esquecimento. Agora, mais conhecedor e com um ouvido mais perspicaz, estou a começar a gostar cada vez mais. Para ser honesto, nunca me tinha apercebido do quão rico o álbum é. Parte desta minha epifania (odeio esta palavra) acaba por ser consequência de, muitas das bandas que parecem servir de referência, serem agora minhas conhecidas. Passando pelo psicadelismo dos anos 60, o punk dos anos 70 e rock alternativo dos anos 80, este ábum reflete a música inglesa das três décadas que o precederam. Há até a pop à Scott Walker na "To the End", uma "Far Out" a lembrar Syd Barrett e ainda a Talking Headsiana "London Loves". Mas a cereja no topo do bolo são, no entanto, as letras à Ray Davies.
quarta-feira, outubro 22, 2008
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1 comentário:
Ah os Blur, o Damon e o seu sotaque...É um óptimo álbum, uma óptima banda. A To the end além de ser uma música toda "fofinha" também tem um video giro.
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