terça-feira, outubro 07, 2008

Sete Canções Trágicas

Bem, são aqueles desafios blogueiros, blá blá blá. Adiante. Sete canções (todas elas óbvias) com significado especial na nossa vida. Aqui estão elas (por uma ordem totalmente arbitrária):

The Smiths - Hand in Glove



Foi a primeira que me veio à cabeça. O amor trágico. Como eu gosto. Pensei noutras dos Smiths que, em termos de letra, me dizem mais mas esta sempre foi o clássico. Talvez a minha música preferida de todos os tempos.

Morrissey - I'd Love To



Sim, outra vez o Morrissey. Esta música, completamente esquecida na carreira do Morrissey, aparece na edição especial do Viva Hate. A música não é fantástica mas chegou numa altura tramada e, nos difíceis meses de Dezembro de 2006 e Janeiro de 2007, deve ter sido a que ouvi mais vezes.

Bonnie 'Prince' Billy - Black

Black - Bonnie Prince Billy

Para mim, a melhor música do B'P'B. Já falei dela aqui, algures. Sinto uma estranha empatia por ela, acho que por não haver muitas músicas como ela. Ou mesmo nenhuma. Há noites em que isto pode tocar dez vezes seguidas.

Leonard Cohen - Avalanche



Foi apartir desta música que começei a ouvi-lo. Já conhecia uma ou outra coisa mas foi quando peguei no 'Songs of Love and Hate' e começou a tocar esta música que percebi, pela primeira vez, porque é que ele é considerado um dos melhores escritores de canções de sempre. Desde então o amor foi sempre a crescer.

Elliott Smith - Between Bars



O Elliott Smith foi o primeiro artista folk que ouvi. Lembro-me de começar pelo Either/or e esta música ter sido sempre aquela que me fazia pôr o CD em modo repeat, enquanto estava deitado na cama a ouvir. Deprimente? Bastante, e então?

Jeff Buckley - Forget Her

A par dos Nirvana (que lamento não tenha espaço para incluir), o Jeff Buckley é o artista de que gosto há mais tempo. Esta é, para mim, a melhor música dele e que inexplicavelmente não entrou no 'Grace'. Acho que esta é daquelas que fala por si.

Silver Jews - Random Rules



Cheguei a eles há relativamente pouco tempo mas desde então ando obcecado. O Berman é absolutamente fantástico. A razão para a escolha desta música é difícil de dizer. Acho que em parte se deve ao facto de eu sentir a minha vida demasiado marcada pelo acaso.

6 comentários:

Maria del Sol disse...

Muito obrigada por teres seguido a corrente :)

Confesso que estava à espera de encontrar aqui o Nick Drake, como tinhas dito há uns dias, mas apesar de tudo as escolhas que fizeste condizem com o espírito do teu blog (e aquilo que imagino que seja a tua personalidade).

Em relação às surpresas, não são tanto nos artistas, mas mais nos temas em concreto. A música do Bonnie "Prince" Billy é menos óbvia, e a do Elliott Smith chamou-me à atenção porque também foi a que mais me impressionou quando ouvi pela primeira vez o Either/Or (que também foi a minha iniciação à obra dele).

Ricardo Pulido Valente disse...

grande cadeia de desafios que vai pela blogosfera;)


boa escolha a tua.

Maria disse...

AH! Não nos copiámos no Will o que é sempre bom (acho que todo o 'I See a Darkness' seria perfeito).

De todas as escolhas a mais 'previsível' é a Avalanche (sem claro mencionar que The Smiths e Morrissey eram mais que esperados, mas não necessariamente estes temas). Quanto ao Elliot, grr, a Madeleine canta melhor isso :P E Jeff <3

p.s. (ah e tal para quem não gostava de Silver Jews...) Berman <3 In 1984 I was hospitalized for approching perfection (gostava de um dia escrever uma linha assim)

Maria disse...

* approaching

Anónimo disse...

Este post devia de se chamar "As sete depressões crónicas."

Tenho saudades do Francisco que ouvia Nirvana e Pearl Jam...

:(

Anónimo disse...

realmente para quem acompanha o teu blog essas canções são a tua cara.