À entrada não sabia bem o que esperar do espaço (só lá tinha entrado quando era puto para ver circo), pensei que fosse enorme, mas as aparências enganam (tanto enganam que pela imagem aquilo parece quase o Pavilhão Atlântico). O que de fora parece um espaço enorme é, na verdade, pequeno, pelo menos em relação ao que eu imaginava. E isso agradou-me.
A primeira parte estava a cargo de uma banda chamada Poet in Process. Muito mazinha diga-se. A vocalista parecia que tinha andado a ver concertos dos Yeah Yeah Yeahs a mais. O guitarrista era simplesmente patético. A música era uma, digamos, merda. Com tantas boas bandas que não se importavam de abrir os concertos de Muse a escolha não me pareceu a melhor.
Oferecem-me uma passa num charro.
Em relação ao concerto propriamente dito, tenho a dizer que gostei. Nunca fui grande fan de muse, na verdade nunca os ouvi com grande atenção, mas a minha curiosidade em relação a como seria vê-los ao vivo levou-me até ao Campo Pequeno nesse dia. A verdade é que fiquei com a sensação de que teria sido melhor se tivesse ido para a bancada isto porque, na plateia, as pessoas gostam muito de saltar e de empurrar e isso é uma das coisas que mais me faz confusão nos concertos deste tipo. Quando toda a gente à tua volta está a saltar és obrigado a saltar nem que seja por uma questão de conforto (experimentem estar rodeados de pessoas coladas a vocês que estão a saltar e vejam se não se sentem melhor a saltar também). A verdade é que, em 99% das vezes que as pessoas saltam, o saltar não acompanha minimamente o ritmo do que está a ser tocado. O que também não acompanha minimamente o ritmo das músicas são as palmas (novamente em 99% dos casos), o eterno problema de nós portugueses. As pessoas têm a necessidade de estar sempre a fazer qualquer coisa e sempre que há uma parte da música mais calma, como as pessoas não podem saltar, começam a tentar acompanhar com palmas. Escusado será dizer que soa pessimamente. Mas há pior, durante um destes momentos em que "não dá jeito saltar" ouvi uma das melhores frases que alguma vez ouvi num concerto: "Posso-te fazer cócegas?". Enfim só isto valeu a pena o dinheiro que paguei para lá estar. E depois há ainda os assobios, esses nem percebo a intenção (ainda que no concerto de Belle & Sebastian, o público fez uma melodia em coro de assobios a pedido do vocalista que mereceu um grande elogio do próprio). A verdade é que ninguém compreende que o silêncio é, na maior parte das vezes, a melhor solução. Mas pronto, tirando estes pormenores que eu gosto sempre de comentar, o concerto foi muito bom, ainda que tenha achado que eles tenham estado muito fortes no início e só na parte final voltaram a atingir esse nível. É também verdade que eles são bastante bons ao vivo, que o Matthew Bellamy é bastante bom músico e que aquelas luzes todas dão um efeito interessante.
Set list:
Take A Bow
Hysteria
Map Of The Problematique
Butterflies & Hurricanes
New Born
City Of Delusion
Plug In Baby
Forced In
Bliss
Apocalypse Please
Hoodoo
Invincible
Supermassive Black Hole
Starlight
Time Is Running Out
Stockholm Syndrome
Citizen Erased
Muscle Museum
I Want To Break Free
Knights Of Cydonia
Oferecem-me uma passa num charro.
Em relação ao concerto propriamente dito, tenho a dizer que gostei. Nunca fui grande fan de muse, na verdade nunca os ouvi com grande atenção, mas a minha curiosidade em relação a como seria vê-los ao vivo levou-me até ao Campo Pequeno nesse dia. A verdade é que fiquei com a sensação de que teria sido melhor se tivesse ido para a bancada isto porque, na plateia, as pessoas gostam muito de saltar e de empurrar e isso é uma das coisas que mais me faz confusão nos concertos deste tipo. Quando toda a gente à tua volta está a saltar és obrigado a saltar nem que seja por uma questão de conforto (experimentem estar rodeados de pessoas coladas a vocês que estão a saltar e vejam se não se sentem melhor a saltar também). A verdade é que, em 99% das vezes que as pessoas saltam, o saltar não acompanha minimamente o ritmo do que está a ser tocado. O que também não acompanha minimamente o ritmo das músicas são as palmas (novamente em 99% dos casos), o eterno problema de nós portugueses. As pessoas têm a necessidade de estar sempre a fazer qualquer coisa e sempre que há uma parte da música mais calma, como as pessoas não podem saltar, começam a tentar acompanhar com palmas. Escusado será dizer que soa pessimamente. Mas há pior, durante um destes momentos em que "não dá jeito saltar" ouvi uma das melhores frases que alguma vez ouvi num concerto: "Posso-te fazer cócegas?". Enfim só isto valeu a pena o dinheiro que paguei para lá estar. E depois há ainda os assobios, esses nem percebo a intenção (ainda que no concerto de Belle & Sebastian, o público fez uma melodia em coro de assobios a pedido do vocalista que mereceu um grande elogio do próprio). A verdade é que ninguém compreende que o silêncio é, na maior parte das vezes, a melhor solução. Mas pronto, tirando estes pormenores que eu gosto sempre de comentar, o concerto foi muito bom, ainda que tenha achado que eles tenham estado muito fortes no início e só na parte final voltaram a atingir esse nível. É também verdade que eles são bastante bons ao vivo, que o Matthew Bellamy é bastante bom músico e que aquelas luzes todas dão um efeito interessante.
Set list:
Take A Bow
Hysteria
Map Of The Problematique
Butterflies & Hurricanes
New Born
City Of Delusion
Plug In Baby
Forced In
Bliss
Apocalypse Please
Hoodoo
Invincible
Supermassive Black Hole
Starlight
Time Is Running Out
Stockholm Syndrome
Citizen Erased
Muscle Museum
I Want To Break Free
Knights Of Cydonia
26 comentários:
grande concerto. e grande comentario especialmente na parte em que fala de uma pseudo-banda chamada poet in process
Concordas que eles entraram muito fortes e só mais tarde voltaram a atingir esse nível? (os muse claro, os Poet in Process entram mal e sairam péssimos)
Se tivessem mais espalhadas não sei se não seria melhor.
a questão é:
aceitaste a passa?
então e não foste aos
linda martins grátis,
xiquitito?
Parece que não. Só os conheço de nome portanto... além de que não se pode ir a tudo.
parece que não o quê? e a passa?
fodasse, tou triste.
Eu podia tentar comentar o post, mas acho k ja descrevestes td o k aconteceu (excepto a parte de mamares aquele charro todo como nao houvesse amanha).
No entanto, quero deixar aqui uma citação tua sobre os Poet in Process (afinal eh assim k se chamam):
" Estes gajos são uns Pseudos! "
Esquecime de dizer que axo uma escandaleira eles não terem tocado o Sunburn.
ya ya, konkordu
queria aqui dezer que acho uma cena foleira não terem tocado o Mistacho Pure Colapse.
a/o néné deve ser o/a amigo freak do xiquitito.
nem todo o indie quer é indies.
a Mistacho Pure Colapse é das melhores malhas de muse, fdx. essa malha rocka bueh. pa, tenho ca uma bootleg com isso e o publico aderiu de uma maneira espectacular. aquelas guitarras angulares, fdx. mais o efeito streem-guide da voz do matt.
fdx, o matt rula.
sem palavras, pá.
É mais o meu amigo metaleiro.
Hahaha. Isto não é a sara, não pode ser.
\m/
ei, os metaleiros não gostam dos muse.
ja o nene ate se vem a ouvir muse
Hahahaha
O néné é um rapz estranho, tens de ter isso em consideração.
Oi?
Que se passou aqui ?
Levaste baile.
usem o cérebro quando quiserem usar o meu nome para comentários falsos, fachavôr.
Gostaria de apelar à calma.
aviso recebido sara
era só um apelo, ó sara-dois-sem-pinta.
eu cá não faço avisos, sou pacífica.
Mas agora a sério, peço que não usem o nome das outras pessoas para fazer comentários.
É muito mais agradavel imaginar que a gemea maligna da sara, a sua doppleganger, entrou no nosso universo paralelo e pretende melindrar a sara original ate ah morte.
Cat Fight! Cat Fight!
ve se dizes bem de alguma coisa nem k seja da tua mae... é k isso mete nojo
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