segunda-feira, agosto 18, 2008

Stuck in a city, belong in a field

Hoje, antes sair de Sta. Cruz - vim a Lisboa por pouco mais de um dia -, tinha uma grande vontade de cá vir. Ainda assim, no momento em que cheguei à minha rua, senti que não era aqui que eu queria estar. O que é que eu faço aqui? Nada. Não há nada para mim aqui. Pelo menos agora.

10 comentários:

Anónimo disse...

off post: então vou procurar a série que me referiste. desde que acabou o dexter que não tenho nenhuma série que acompanhe. a betty feia, obviamente, n é nda que eu acompanhe religiosamente (como o dexter, lá está). mas de vez em qd vejo aquela porcaria e pá... gosto.

:)

Maria disse...

Eu só não penso que não pertenço a lado nenhum nas belas horas em que sobre o meu leito acomodada (ou não, que 'iste do rêmático ataca a todes') tenho sonhos estúpidos.

doutora teresa disse...

Caro Francisco,

O que diz parece-me um pensamento chave, de grande significância.

O sentimento de não pertença invade muitíssimas vezes os indivíduos. Marcados por comportamentos de rejeição do apego aos outros e ao mundo, os indivíduos sentem um grande desamparo e um desinteresse, como que uma corda partida, entre eles mesmos e o mundo.

A desesperança invade-nos.

De facto, o desamparo e a falta de cumplicidade e de ligação entre o eu e os outros é um dos grandes problemas da época.

Anónimo disse...

o q vale é q anda por aqui uma doutora para t amparar haha

Francisco disse...

Cara doutora, mas não foi só um sentimento de solidão. Foi um sentimento de solidão em Lisboa. Eu aqui, em Sta. Cruz, estou na maior e sinto-me muito bem com a minha pessoa.

G, devias marcar uma consulta com esta doutora.

doutora teresa disse...

Bem sei que tem que ver com a cidade, como se pode aliás antever pelo título do que escreveu.

Penso que a vida nos oferece mais qualidade quando passada num lugar onde possamos usar mais os nossos sentidos que numa cidade que nos amputa de sensações e sentimentos.

Creio tratar-se de qualquer forma de um sentimento de solidão: na cidade estamos de facto sozinhos enquanto que noutros lugares temos o sol, o vento e as árvores para trocarmos olhares e afagos.

Anónimo disse...

(epah desculpa a confusão :)e a L word sucka!! :P)

Anónimo disse...

e na cidade não há prédios, árvores, cocó, ferro, terra, relva, autocarros para trocar beijinhos e abraços?

telma disse...

heart in a cage :D

Anónimo disse...

grande néné hem!