Life is but a memory
Happened long ago
Theatre full of sadness
For a long forgotten show
Seems so easy
Just to let it go on by
'til you stop and wonder
Why you never wondered why
Nick Drake- Fruit Tree
domingo, novembro 30, 2008
Mercury Rev @ Aula Magna
Graças à minha querida amiga Cláudia, que me arrajou dois bilhetes para o concerto, fui ontem à Aula Magna para ir ver os Mercury Rev. Confesso que apenas conheço o clássico Deserter's Songs (segundo o allmusic, vale a pena conhecer mais). Ainda assim, reconheci várias músicas, o que ajuda sempre a gostar de um concerto.
O concerto começou com um vídeo com várias imagens de livros, filmes e, claro, álbuns de música. Gostei bastante da ideia. Por um lado, revela as referências da banda aos fãs. Por outro, cria empatia para aqueles que, como eu, não estavam rendidos à partida (quem é que não se revê, por exemplo, em álbuns do Bob Dylan, Leonard Cohen, Nick Drake ou Velvet Underground?) A banda, nota-se, é experiente nestas andanças e nada parece ser feito ao acaso. O resultado foi um bom concerto que, em algumas alturas (principalmente no encore), foi um pouco mais que isso.
O concerto começou com um vídeo com várias imagens de livros, filmes e, claro, álbuns de música. Gostei bastante da ideia. Por um lado, revela as referências da banda aos fãs. Por outro, cria empatia para aqueles que, como eu, não estavam rendidos à partida (quem é que não se revê, por exemplo, em álbuns do Bob Dylan, Leonard Cohen, Nick Drake ou Velvet Underground?) A banda, nota-se, é experiente nestas andanças e nada parece ser feito ao acaso. O resultado foi um bom concerto que, em algumas alturas (principalmente no encore), foi um pouco mais que isso.
quinta-feira, novembro 27, 2008
If you have five seconds to spare then I'll tell you the story of my life (2)
Eu sei que tu andas a procurar
Esse lugar que acerte bem contigo
Do que aparece não consegues gostar
E do que gostas já está preenchido
quarta-feira, novembro 26, 2008
Love Lockdown
Goste-se ou não do Kanye West, goste-se ou não desta música, há que reconhecer que o homem sabe o que faz.
segunda-feira, novembro 24, 2008
At a safe distance
Substituam 'stage' por 'blog' e 'singing songs' por 'escrever textos' e têm a resposta para este blog:
"It's a way of being sociable but at a safe distance. You're on a stage but people are a bit away. You're singing songs that are a personal expression, but you're not doing it individually to people; you're doing it to a mass of people. I find it much harder to be open with someone I'm intimate with."
(Agradecimento ao Mexia)
"It's a way of being sociable but at a safe distance. You're on a stage but people are a bit away. You're singing songs that are a personal expression, but you're not doing it individually to people; you're doing it to a mass of people. I find it much harder to be open with someone I'm intimate with."
(Agradecimento ao Mexia)
domingo, novembro 23, 2008
Insegurança
A propósito das minhas inseguranças, a minha mãe diz que se eu não existisse tinta de ser inventado. O problema é que devia haver outro nome para a insegurança justificável. É que a minha mãe disse isto quando eu disse que não conseguia andar no carro sem cinto e eu fiquei logo a pensar naquilo de uma forma mais generalizada. E neste caso existe uma grande diferença, é que a minha insegurança rodoviária não é, felizmente, justificável.
sábado, novembro 22, 2008
quarta-feira, novembro 19, 2008
Coisas
Artistas que eu só muito recentemente comecei a ouvir, como é o caso do Bob Dylan (ainda assim há algum tempo) e dos Fairport Convention, já andam os filhos do Guillul a ouvir e a criticar. De pequenino se torce o destino (como tão bem disse o Sérgio Godinho). E isto poderia agora tão facilmente descambar para mais um post pessoal não tivesse eu chegado a casa agora e ter aulas às 8 da manhã amanhã.
segunda-feira, novembro 17, 2008
Início de semana
Ontem fui ver os Beach House ao Maxime e fiquei pouco mais que agradado com a actuação. Confesso que estava à espera de um concerto mais marcante.
Hoje bati o meu record de tempo passado na faculdade, nada mais nada menos que 13 horas e meia (entre aulas, um trabalho de grupo e almoço e jantar na cantina velha). A semana promete.
Hoje bati o meu record de tempo passado na faculdade, nada mais nada menos que 13 horas e meia (entre aulas, um trabalho de grupo e almoço e jantar na cantina velha). A semana promete.
sexta-feira, novembro 14, 2008
Ridicularizado (2)
No fundo acabo por fazer a mesma figura que a Manuela Ferreira Leite a ser entrevistada pela Constança Cunha e Sá.
quinta-feira, novembro 13, 2008
Ridicularizado
Uma coisa é não ser um bom contra-argumentista, outra é deixar que as nossas opiniões sejam ridicularizadas (e até, sem dar conta, deixar que se desviem do seu propósito original) apenas porque não as conseguimos expressar suficientemente bem. E a verdade é que me sinto constantemente ridicularizado. Mea culpa. Mea culpa por não me saber expressar mas também por me sentir ridicularizado (quando essa não era por certo a intenção).
terça-feira, novembro 11, 2008
sábado, novembro 08, 2008
Dia 8 de Novembro
Hoje é dia de aniversário. O de que venho falar não é o da pessoa com quem estive o prazer de passar esta bonita tarde de Outono (essa já levou com posts suficientes). Hoje é também o 60º aniversário da minha escola primária, O Beiral. O blog foi, há uns tempos, 'acusado' de viver de saudosismos (e indirectamente o seu autor) mas como não o ser quando estive até aos 10 anos numa escola primária com um jardim assim:
Ela própria parou no tempo. Situa-se junto a Monsanto, onde os alunos do 4º ano iam todos os anos apanhar musgo para a exposição de barros da escola por altura do natal. Tinha um jardim da areia para os mais novos e um campo sem nada para os mais velhos. Não era preciso grande coisa. Brincávamos com os carrinhos, à apanhada, a explorar os locais proibídos (como este jardim, suponho que por causa do lago). E eramos imensamente felizes.
(Foto retirada d'este set de fotografias da escola)
(Foto retirada d'este set de fotografias da escola)
sexta-feira, novembro 07, 2008
Comparações sem nexo
Hoje tocou em repeat a música "Canção da Mimi" do novo EP do b fachada. E a frase 'E eu também preciso de lugar' soa-me sempre a 'I am human and I need to be loved / Just like everybody else does'.
quarta-feira, novembro 05, 2008
Coincidências
Hoje ouvi em repeat a pequeníssima música do Samuel Úria que refere a Rosa Parks. Juro que foi por acaso. Mas por acaso apoio o Obama (ainda que com quase nenhum conhecimento das propostas políticas dos candidatos). Eu sou daqueles que acha que quase todas as políticas fazem sentido desde que as pessoas que as põem em prática sejam as certas. E parece-me que o Barack Obama é o homem certo.
segunda-feira, novembro 03, 2008
Em conversa (2)
S: Porque é que não és mais como o F.?
(referindo-se à minha maneira pacata de ser e ao facto de eu, naquela altura, estar numa de ser cavalheiro)
A: Porque se eu não fosse como sou, tu não gostavas de mim, não era?
S: Sim, tens razão.
Mais ou menos como esta.
(referindo-se à minha maneira pacata de ser e ao facto de eu, naquela altura, estar numa de ser cavalheiro)
A: Porque se eu não fosse como sou, tu não gostavas de mim, não era?
S: Sim, tens razão.
Mais ou menos como esta.
domingo, novembro 02, 2008
Manias
Se a minha maneira nervosinha de falar pode ter o seu quê de Woody Allen, uma das minhas manias mais recentes já foi comparada ao Jack Nicholson no filme "Melhor é impossível". Basicamente escolho a cor da palhinha com que vou beber consoante a cor da lata ou garrafa, A 7 up com palhinha verde, a Coca-Cola com uma vermelha, o Ucal com uma azul e o IceTea com uma amarela. Cada maluco com a sua mania, diz o povo.
O Mexia e eu
O post do Mexia lembra-me que o filme In Bruges, sobre o qual falei aqui, estreou esta semana nos cinemas. Parece que, tal como eu, o Mexia gostou bastante dos diálogos.
Receita de hoje
1- Mudar de chinelos para pantufas quentinhas;
2- Ouvir os eps FlorCaveira;
3- Comer broas das Mouriscas (terra dos meus avós maternos).
2- Ouvir os eps FlorCaveira;
3- Comer broas das Mouriscas (terra dos meus avós maternos).
sábado, novembro 01, 2008
B Fachada e Samuel Úria @ Lusitano Club
As comparações entre os dois são quase inevitáveis mas, bem vistas as coisas, não faz sentido comparar dois músicos com dois estilos tão diferentes. De um lado temos o pop-rock com pinta, do Samuel Úria, e do outro o "folquelore erudito", do b fachada.
A primeira parte pode ser atribuida ao Úria e a segunda ao Fachada mas (muito importante) tiveram sempre os dois em palco e houve sempre uma troca de ideias e apoio instrumental (vozes, guitarra, palmas) por parte do outro. Assim, o mais importante foi fazer daquela noite uma noite memorável para todos e não uma questão de quem começa (ainda que me parece que essa pergunta tenha estado na cabeça de todos à entrada, e não me excluo desses, claro). E foi de facto uma noite memorável, que agura um bom futuro para a música portuguesa e para os álbuns que cada um dos artistas vai lançar em 2009. Para já temos dois bons EP's, que já não é nada mau.
A primeira parte pode ser atribuida ao Úria e a segunda ao Fachada mas (muito importante) tiveram sempre os dois em palco e houve sempre uma troca de ideias e apoio instrumental (vozes, guitarra, palmas) por parte do outro. Assim, o mais importante foi fazer daquela noite uma noite memorável para todos e não uma questão de quem começa (ainda que me parece que essa pergunta tenha estado na cabeça de todos à entrada, e não me excluo desses, claro). E foi de facto uma noite memorável, que agura um bom futuro para a música portuguesa e para os álbuns que cada um dos artistas vai lançar em 2009. Para já temos dois bons EP's, que já não é nada mau.
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