domingo, junho 29, 2008

Patético, either way

Hoje apanhei um autocarro para Lisboa e nos primeiros minutos de viagem levava cinto de segurança. Depois olhei em volta, senti-me estúpido e tirei. Mas logo percebi que sou patético either way.

Companheiro de viagem

Up the hill past 694, at the stone wall make a left,
and I will see you soon my friend if these old directions still direct.

sexta-feira, junho 27, 2008

Fim-de-semana

Tal como nas últimas semanas vou sair de Lisboa. Até sábado à noite / domingo de manhã, caros amigos e leitores.

The Magnetic Fields @ Aula Magna

A primeira parte ficou a cargo de um senhor chamado Darren Hanlon. A figura fazia lembrar um Bob Dylan em princípio de carreira (ali os 2 primeiros anos): cabelo curto, camisa (castanha?) lisa de mangas arregaçadas, a guitarra pendurada. Justificou a sua chamada com bom humor e uma figura com a qual parecia difícil não simpatizar. Musicalmente, fez lembrar (referidos por S. e com as quais concordado) os Mountain Goats e os Neutral Milk Hotel, mas fez-me também lembrar os Flight of the Conchords (ainda que estes sejam exclusivamente banda de humor), também eles australianos.

Mas vamos ao que interessa, os Magnetic Fields. Esperava o melhor e a verdade é que eles em competência são isso mesmo, os melhores. Sim, devem ser das melhores bandas em qualidade de som ao vivo e presença em palco. A voz do merritt, a figura dele, o violoncelo, a figura do violoncelista, a figura de comando da Claudia G., o humor dela e do Merritt, etc, etc. E é por isso que fiquei com a sensação de que poderia ter sido muito melhor, tivessem eles tocado menos músicas dos outros projectos (ainda que as músicas dos 6ths e a This Little Ukelele, me tenham ficado na memória) e incluído músicas com maior carga emocional. Além disso, faltaram imensas músicas da época pré - 69 Love songs, da qual só tocaram a Take Ecstasy With Me ( logo a abrir a segunda parte do concerto) e das quais a Born On a Train, a Smoke and Mirrors e a All the Umbrellas In London, foram as que mais fizeram falta. Do novo álbum também achei mal escolhidas a Zombie Boy e a Courtesans, e a não inclusão da Please Stop Dancing ou da Till the Bitter End. Já do 69 Love Songs não me posso queixar que as escolhidas são algumas das minhas preferidas. É claro que faltaram imensas também (All My Little Words, My Only Friend, You're My Only Home, Busby Berkeley Dreams) mas neste caso parece-me mais compreensível - há ali 40 clássicos, caramba.
Fossem eles outra banda qualquer e o alinhamento poderia ter sido desastroso, assim, fez com que o concerto fosse "só" muito bom (para um fã). Ainda por cima estava estrategicamente sentado entre duas simpáticas beldades.

Melhores momentos: California Girls (Distortion), This Little Ukulele, Papa Was a Rodeo (69 Love Songs), Take Ecstasy With Me (Holiday), The Book of Love (69 Love Songs), Yeah! Oh, Yeah! (69 Love Songs), It's Only Time (i), As You Turn to Go (The 6ths), Grand Canyon (69 Love Songs).

Mais fotos, alinhamento e descrição do concerto, aqui.

Ps: Tinha razão em relação ao violoncelista, Sam Devol, é o maior.

quinta-feira, junho 26, 2008

Hoje (2)

Espero que vendam t-shirts assim.

Hoje

A ansiedade deve ser dos sentimentos mais angustiantes que existe.

quarta-feira, junho 25, 2008

Folk

Há uns tempos não saberia dizer qual era o meu estilo de música preferido. Hoje já considero ser a música folk. A música folk parece-me um estilo para pessoas que têm algo a dizer. Ainda tenho falhas enormes mas gostava de um dia ser uma enciclopédia nesta matéria. É um estilo que esteve adormecido desde a segunda metade da década de '70 até ao final dos '90 mas parece-me que uma nova vaga de artistas está a revitalizar a folk americana (a inglesa continua adormecida, parece-me).
Uma das bandas mais interessantes que descobri recentemente foi a dupla Richard & Linda Tompson, marido e mulher, e são a minha mais recente obsessão - como podem ver ali ao lado nos artistas da semana. Por enquanto é uma cena minha e da MJ mas espero que se sintam tentados a descobri-los também. Para isso deixo aqui o vídeo de uma das minhas músicas preferidas deles, e que por acaso não está em nenhum dos dois álbuns que conheço, é a fantástica "A Heart Needs A Home":



Se ficaram interessados posso fazer upload do álbum I Want to See the Bright Lights Tonight.

Sonhos - Parte 3 ou 4

Ele sonhou com isto. Eu sonhei com golfinhos a comer pessoas. É um cérebro demasiado imerso em biologia e que, parece-me, começa a retaliar. "Mas eu não admito poucas vergonhas dessas".

terça-feira, junho 24, 2008

Missing One


I know I will contine

to try and please you
and even in some ways
to try and be you
but also my fulfillment
will be to do what I do
as you taught me to

Quem, que não o Bonnie 'Prince' Billy, escreveria isto? Ninguém, é a resposta. E não digo isto só por dizer, acho mesmo que isto tem a marca B'P'B.

segunda-feira, junho 23, 2008

Guilty pleasure

Ver os horários do primeiro dia do Alive, devo confessar, dá-me vontade de rir. Principalmente, porque não vou pôr lá os pés.

Acordar

Hoje tive um exame à 13h e pus 4 despertadores no telemóvel (mais o meu pai me chamar) para ter a certeza que não me deixava dormir, mesmo sabendo que isso não ia acontecer. Acaba por ser um resultado daquilo que sou.

domingo, junho 22, 2008

In Bruges

No Sábado vi o filme In Bruges, uma comédia com diálogos fantásticos e um humor inteligente e mórbido, e que é todo passado na belíssima cidade de Bruges, Bélgica.
Já depois de estar deitado e as luzes apagadas, lembrei-me dos dias que passei a visitar diferentes cidades da Bélgica, em Novembro de 2006 - entre elas, Bruges. E lembrei-me de estar deitado no quarto do Hotel a ouvir a banda sonora do High Fidelity e a pensar em ti. Infelizmente, essa imagem faz tanto parte da minha visita à Bélgica como as estátuas de Bruxelas ou os canais de Bruges. E verti umas lágrimas em silêncio antes de adormecer.

Sing me to sleep
Sing me to sleep

Bruxo

Reparei agora que a 9 de Dezembro de 2007 disse, aqui no blog, o seguinte:

"Os Magnetic Fields são a banda que mais quero ver ao vivo. Sobre isso não há dúvidas. Há dois anos e meio que espero por esse dia. Será uma experiência bastante emocional visto eles me dizerem tanto. Principalmente em dias como este. Como eles vão lançar um álbum no início do próximo ano e já têm algumas datas marcadas, pode ser que passem por cá. Como grande fã da Aula Magna, esse seria, para mim, o sítio ideal. Enfim, deus queira que sim, que venham."

Pena não ter esta capacidade de adivinhação para outras coisa.

Baby, We'll Be Fine

Inicialmente pensei que iria passar o fim-de-semana a ouvir Magnetic Fields (como este: sábado e domingo) mas a verdade é que passei o fim-de-semana só a ouvir The National. Ouvi tudo: álbuns, EPs, singles, as Daytrotter Sessions e músicas ao vivo (como o concerto do ano passado no Sudoeste). Basicamente, tudo o que há. Destaque para as que são para mim as melhores músicas (ordem alfabética): "About Today", "Baby, We'll Be Fine", "Mr. November", "Murder Me Rachel", "Slow Show" e "Start A War".



Adoro este vídeo. A música é fantástica e ele canta como se estivesse a falar sozinho. Os gajos da blogotheque são enormes.

Visitas

Esqueci-me de referir que se visitaram o blog mais do que três vezes durante o fim-de-semana depois do meu aviso é porque gostam em demasia do blog e/ou do seu autor. Tenho dito.

sexta-feira, junho 20, 2008

Até domingo

Só para dizer que não vale a pena passarem por aqui entre o momento em que estiverem a ler isto e domingo à noite. Eu não vou estar em Lisboa, logo, não haverá novidades. Já vos poupei uns segundos de fim-de-semana. Quem é amigo, quem é?

Funeral

Já não ouvia isto com atenção há quase dois anos. Mas continua a ser um dos melhores álbuns do século XXI. A seguir talvez dê uma oportunidade ao Neon Bible, que foi, para mim, uma grande desilusão.

quinta-feira, junho 19, 2008

Bonnie 'Prince' Billy - 11 de Julho

Três concertos imperdíveis pela frente. Daqui a uma semana, o já referido concerto dos Magnetic Fields. O L. Cohen a 19 de Julho. Entre os dois, um concerto anunciado à poucos dias. Dia 11 de Julho, concerto do Bonnie 'Prince' Billy, ainda por cima para apresentar um álbum tão bom como o Lie Down In the Light. Já o vi uma vez ao vivo, há um ano no Maxime (aqui), e esse foi um dos melhores concertos a que já assisti. Desta vez vem com banda o que, para mim, é sempre pior. Mas a verdade é que o novo álbum assim o exige e sempre se vê um concerto "diferente". Mal posso esperar.

(as fotos são do concerto de Braga, o ano passado, e foram "roubadas" num blog - há mais e melhores)

quarta-feira, junho 18, 2008

Tower Song (2)

Já viram a lua que temos hoje? Fogo, quando vinha para casa parecia enorme. Agora da janela já não parece tanto. Talvez tenha sido o facto de vir a ouvir smog que me turvou a vista.

Quando vinha a andar, pensava no post da torre e o que representava exactamente aquela torre de que eu próprio falava. Achei interessante o facto de ninguém ter perguntado o que era. Suponho que cada um de nós tem uma torre que nos impede de fazer aquilo que queremos e que cada um de vocês imaginou que a minha torre era a mesma que a vossa. Mas duvido. Na verdade nem eu próprio sabia bem do que falava.

Razão versus Emoção (2)

Depois da primeira edição de "Razão versus Emoção" referente a duas das minhas bandas preferidas, hoje é uma dedicada ao Neil Young. Razão versus Emoção, On the Beach versus After the Gold Rush:

terça-feira, junho 17, 2008

1ª Compilação A Vida Dos Outros

«You gotta kick off with a killer, to grab attention. Then you got to take it up a notch, but you don't wanna blow your wad, so then you got to cool it off a notch. There are a lot of rules.» - High Fidelity

A primeira compilação aqui do estaminé está feita. É, como já tinha anunciado, só com músicas dos Magnetic Fields. Mais especificamente, é com músicas que não dos álguns 69 Love Songs, que é por onde se deve começar, e do álbum deste ano, Distortion. Incluí, portanto, as melhores músicas dos álbuns The Charm of the Highway Strip (2), Holiday (4), Get Lost (5) e I (5).
Há aqui músicas mais fáceis que outras, mas quase todas mais difíceis que as do 69 Love Songs. O uso de sintetizadores pode ser desconcertante. Há também músicas que coexistem mal no mesmo álbum mas tentei suavizar essas diferenças. Se ouvirem com um site de letras à frente vão apreciar mais as músicas - posso sugerir o SongMeanings. Para as letras é importante ter em conta que o Merritt é, como de certo sabem, gay, algumas só assim fazem sentido. Uma das músicas incita ao consumo de drogas, espero que não o façam. Essa música tem, aliás, a que para mim é uma das frases mais tristes da história da música e que, lá está, apenas faz sentido visto ele ser gay: "A vodka bottle gave you those raccoon eyes / We got beat up just for holding hands". Essa música inicia uma mini-sequência de 3 músicas fantásticas que finaliza a compilação.
Ficaram algumas músicas muito boas de fora mas não poderia incluir mais - a compilação já tem 16 músicas. O critério é, claro, as minhas preferências. Aqui ficam dois cheirinhos do que esta compilação vos pode oferecer e que não vão, de certeza, faltar no concerto:





Espero que oiçam e que gostem.

Download

Tower Song

Isto podia ter sido escrito por mim, para mim:

«You built your tower strong and tall
Can't you see, it's got to fall someday»

Construí a torre e reforço-a todos os dias. Mas, ao mesmo tempo, aguardo esperançosamente que ela caia.

segunda-feira, junho 16, 2008

Fim-de-semana

Passei os últimos dias a ouvir as palavras dos quarentões depressivos: David Berman (Silver Jews) - foto -, Bill Callahan (Smog) e Suart Staples (Tindersticks). É bom encontrar conforto nas palavras ditas por vozes bem mais sábias e experênciadas que a minha. Vinha, aliás, uma entrevista/artigo ao/sobre o Berman no Ípsilon desta semana. Contava como em 2004 tentou o suicídio e foi salvo pela mulher (porque é que os suicidas são sempre casados?). Falava ainda de como a mulher (baixista da banda) o convenceu a fazer uma tour depois da edição do álbum Tanglewood Numbers em 2005 - a primeira dos Jews em 14 anos de existência e depois de 5 álbuns editados - e como isso mudou este novo álbum. Diz ele que pensava encontrar tipos como ele, ou versões femininas dele, e em vez disso encontrou "miúdos novos, muito novos mesmo". E é aqui que quero chegar: ele encontrou pessoas como eu. Assim, o novo álbum foi feito a pensar neles (nós). Diz ele: "São os futuros revolvedores de problemas - são os nossos soldadinhos de chumbo e eu estou a fazer de conta que sou o sargento." Mais à frente uma bela observação do João Bonifácio: "A preocupação com "os miúdos" é outra coisa: um meio para olhar para trás, para perceber que o passado nunca se foi embora, para alterar o que pode ser alterado". Parece-me uma observação bastante pertinente e interessante. Mas o que realmente interessa é que, estejam eles olhar para o passado ou para o presente, as palavras e vozes pesadas de qualquer um deles os 3, confortam-me.

E, hoje à noite, ver a vida de outro quarentão semi-depressivo na série Californication também vai ser bem bom.

quinta-feira, junho 12, 2008

Coisas

Vou agora para a confusão dos santinhos e amanhã de manhã vou para Santa Cruz e só volto no domingo. Por isso, tenham um bom fim-de-semana e entretenham-se com posts passados - como o que está linkado acima. Até domingo ou segunda.

quarta-feira, junho 11, 2008

Que calor

E por falar em ansiedade, amanhã tenho nada mais nada menos que 4 exames de inglês, começo às 9 da manhã e acabo às 5 e tal da tarde. Digamos que estou todo borradinho. Mais borrado ainda estou para o exame de segunda-feira em que estou atrasadíssimo no estudo. Em parte por causa deste calor que não deixa estudar. Sinto-me mole, sem vontade para fazer nada. Aliás, há duas coisas que até se fazem com gosto: derreter no sofá e comer gelado de cheesecake da Häangen-daz. De preferência ao mesmo tempo.

terça-feira, junho 10, 2008

Magnetic Fields

E já que estamos a falar de magníficas sequências de músicas parece-me justo referir a do mais recente álbum dos (meus queridos) Magnetic Fields, Distortion: "Please Stop Dancing", "Drive On, Driver", "Too Drunk To Dream", "Till the Bitter End", "I'll Dream Alone" e "The Nun's Litany".

E, já agora, dizer que nunca tive tão ansioso para um concerto como estou para este. Não é fácil moderar as expectativas quando vamos ver uma das nossas bandas preferidas. Bem como o segundo cantor mais importante. Vão faltar imensas músicas essenciais (o concerto não pode ter 4 horas), mas esperemos que não faltem as essencialíssimas:



Prometo um dia destes fazer uma compilação com as melhores músicas que não estão no 69 Love Songs e neste último, que acho que são aqueles que a maior parte de vocês conhece. Em que incluirei as que são, para mim, as melhores músicas dos álbuns I, Get Lost, Holiday e The Charm of the Highway Strip.

Se não percebem a beleza dos Magnetic Fields, eu também não vos posso explicar. Posso dizer que passa pelo brilhantismo das letras e a voz de barítono do Merritt - e a capacidade que ele tem de trabalhar com os sintetizadores - e pelo som do violoncelo do Sam Davol. O resto têm de perceber sozinhos.

Blonde on Blonde

A verdade é que este é que tem a melhor sequência dylanesca de sempre: "Visions of Johanna", "One of Us Must Know (Sooner or Later)", "I Want You", "Stuck Inside Of Mobile With The Memphis Blues Again", "Leopard-Skin Pill-Box Hat", "Just Like A Woman" e "Most Likely You Go Your Way And I`ll Go Mine". Tão bom, tão bom.

Blood on the tracks

Hoje vou andar às voltas com o dylan. Se tivesses um Top 10 de melhores álbuns de sempre (um dia destes faço um), este talvez tivesse lá. Pensando bem, e fazendo contas de cabeças, se calhar só num top 15. Teria de ficar atrás de outro(s) do mestre Bob. Não interessa, o que interessa é que é enorme.

Air Guitar

Digamos que aqueles 25 minutos que percorri hoje à noite pelas ruas vazias também foram bons. Se um dia disse isto, hoje digo: haverá alguma coisa melhor que vir a ouvir Silver Jews à noite enquanto se faz air guitar e se come um chupa (sim, mj, os recalcamentos)? Não me parece.

segunda-feira, junho 09, 2008

Californication

Depois de um dia como o de hoje só um episódio da série Californication é que me podia fazer feliz. Aqui fica uma das minhas cenas preferidas de um episódio anterior. O David Duchovny (Hank) é o ex-marido da senhora (Karen) e o outro gajo (Bill) é com quem ela está no presente. O título deste vídeo diz tudo "Hank vs Bill", as diferentes maneiras de lidar com uma situação.

(este gajo faz isto de uma forma tão pouco machista, caramba)

É por haver gente como esta que nós, os totós, não temos sorte nenhuma no mundo feminino.

domingo, junho 08, 2008

Drinking Songs

I wish they didn't set mirrors behind the bar
cause I can't stand to look at my face
when I don't know where you are
Then the feeling fades away
but you sort of wish it would've stayed
inside... the golden days of missing you

Silver Jews - Inside the golden days of missing you

sábado, junho 07, 2008

Sozinho em Casa

Torcicolos e torcicólogos

E por falar em pescoços. Lembrei agora do dia em que tive de ir ao hospital porque o meu pescoço andava um bocado inchado (talvez devido ao antibiótico que tomei para uma gastroentrite - era um dos efeitos secundários). Eu sabia que passar a radiografia no scanner viria a ser útil. Sou mesmo bonito, fogo.

sexta-feira, junho 06, 2008

Votação

Sobre isto está a decorrer uma votação ali ao lado --------->

Coisas

1. Hoje fiz uma referência literária enquanto jogava matraquilhos;

2. A moda dos calções aos quadradinhos é foleiríssima (assim ao nível desta palavra);

3. Houve um gajo que hoje levou uma iguana, de mais de meio metro de comprimento (não contando com a cauda) e uns 10 quilos de peso, para uma aula. Só porque sim. Chegou atrasado e sentou-se com o animal agarrado ao corpo. As coisas que as pessoas fazem por um pouco de atenção. Enfim.

I'm just remembering (3)

I remember her
And I remember him
I remember them
I remember then

I'm just remembering
I'm just remembering
Just remembering
I'm just remembering

quinta-feira, junho 05, 2008

I'm just remembering (2)

Today I am remembering the time
When they pulled me back
And held me down
And looked me in the eyes and said

You just haven't earned it yet, baby
You just haven't earned it, son
You just haven't earned it yet, baby
You must stay on your own for slightly longer

quarta-feira, junho 04, 2008

Não que alguém queira saber mas

Depois do teste que tive hoje e que me lixou a vida - tive de desistir para poder ir à 1ª fase de exames -, não 'tou com paciência para fazer recomendações. Para a semana, para a semana.

segunda-feira, junho 02, 2008

Bill Callahan @ Santiago Alquimista

Antes do concerto mandei uma mensagem a uma amiga a perguntar se ia. Disse que não, que já tinha visto smog e que não tinha sido nada de especial. Fiquei de pé atrás. Cheguei ao Santiago Alquimista, e foi com menos 18 euros no bolso que vi muitos instrumentos. "Ele vem com banda?" "Sim, vem". Dois pés atrás, estava à espera que fosse um concerto intimista. Nesta altura havia cerca de 3 pessoas na sala. Vê-se o Bill passar sozinho para os bastidores mas ninguém liga muito. Ainda com a sala quase vazia, entra o senhor que fez a primeira parte, Alasdair Roberts. Uma das melhores primeiras partes que já vi. Fez-me lembrar o Townes Van Zandt (com sotaque Escocês) e isso só pode ser bom. A sala vai enchendo à medida que a hora se vai aproximando. Entra o Bill Callahan e a sua banda e começa o concerto. Já não tem a cara de miúdo que se vê nas fotos. Parece mais velho, mais estranho, mais distante. Dança de forma estranha. Depois contrapõe isto com uma ou outra piada. O concerto muito rock, a voz mais crua que nos álbuns, as músicas tocadas com muita intensidade. Só tocou duas do último álbum, "Diamond Dancer" e "Sycamore" mas tiveram entre as melhores. A "Rock Bottom Riser", a "Say Valley Maker" e a "Blood Red Blood" foram alguns dos melhores momentos. Mas o melhor momento (e mais puro rock) foi, já no encore, a música "Blood Flow" que não conhecia mas que pôs toda a gente a bater o pé e a mexer o corpo. No final do concerto, diz o João Bonifácio, "carregou o material todo para a carrinha. outra merda que nunca tinha visto um gajo deste estatuto fazer." A simplicidade pareceu de facto ser uma das suas características. E a intensidade, meus caros amigos, a intensidade.

domingo, junho 01, 2008

Bill Callahan

É hoje. O senhor Bill Callahan, em nome próprio, em palcos nacionais.